o Ó Deus dos alucinados,
Onde encontrar guarida neste pranto
Dos enlouquecidos ensangüentados?
o Pudesse eu ser um santo...
o Ó Deus dos apaixonados,
o Pudesse eu esquecer o encanto
o Destes amores doridos e abandonados
o Nas esquinas em um canto...
Ó Deus dos seviciados,
Onde abrandar o meu pobre coração
Que sofre como os favelados?
Sou uma prece sem oração...
Ó Deus dos desenganados,
Como me livrar deste meu tédio?
Com tantos erros computados,
Sofrer é o único remédio?
Ó Deus dos supliciados,
Eu quero morrer pra renascer
Num novo corpo cheio de cuidados:
• Ser menos infeliz e viver...
(por Fernando Pellisoli)
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