Eu não presto
E meus sonhos enovelados
Nos concílios de estilhaços insondáveis
Prisioneiro da ilusão
O meu coração estraçalhado
Explode no espaço sideral indistintamente
Eu não presto
Neste louco revoar literário
Como uma membrana visceral nos trilhos
Eu não presto
E não funciono exceto na mente
Como os gloriosos festivais de cantos surrealistas
Desintegram-se imaginações
E eu sofro de vícios no meu labirinto
Em ingentes loucuras escarpadas umedecidas no tédio
Eu não presto
Na fragilidade das minhas dores
E encoberto de trapaças cotidianas sou andrógino...
(por Fabiano Montouro)
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