O meu rosto translúcido de misericórdia
Enovela-se nas arestas do teu vento,
Trafegando a discórdia
Do meu eterno sentimento...
As imagens distorcidas do ventre
Desdobram folhas inocentes,
Enquanto na tua porta entre
Velhas margaridas apaixonadas e indecentes
[de tão quentes...
Os meus olhos iluminados
Transpassam a tua mente febril,
Onde (destes lados)
Desce um rio...
Amargo retratado
No meu rosto parado
De tristonhos reflexos dos teus outonos...
(por Fabiano Montouro)
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