Naveguei no teu destino
E ao badalar dos sinos me abortei
A metamorfose do teu ser
Absorveu-me no limbo da mocidade
Pulverizando os meus pulmões de dissabores
Sem o rebrilho no olhar,
Quanto a te amar nunca te esquecerei?
Perdi o nosso par perfeito
Motivado pela maldade em agonia
E a impura maresia me lambia em verso
A vela derreteu o teu amor:
Coabito neste desamor maquiavélico!
Um sonho irremediável
- pêndulos pesadelos bélicos
Onde a maldade da solidão solidifica
Naveguei no meu suplício:
Desbravo tristezas nos mares da saudade...
(por Fernando Gomes)
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