Sou o poeta da loucura
De versinhos pré-estabelecidos na tragédia,
Como se não houvesse a procura
À vida sem comédia...
Não sou poeta da alegria
De versinhos mornos que só fazem médias,
Como se não houvesse tanta sangria
À vida sem rédeas...
Sou um poeta melancólico
De versinhos cientes de todas as loucuras,
Como se não houvesse o bucólico
Nas minhas procuras...
(por Fernando Pellisoli)
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