No verbo eu te amei
Num instante diante à infinidade do universo
Da eternidade.
Fiz-te a minha eterna deusa
Num instante de oito anos viris,
Onde o meu sexo
Sempre te desejava mais.
O meu coração
Era cheio de graça e de amor,
Ainda que a vida fosse dura de roer.
Estudava o teu sexo
Na impaciência do gozo insaciável,
E como era afável
O teu lindo sorriso de boneca.
Amei-te (enfim)
Na sabedoria da experiência,
Deixando de lado a consistente realidade
De não ser amado.
O que passou foi bom demais
Pra nós dois: talvez
Eu apenas sofra mais...
O teu amor acabou
Na insatisfação momentânea e sem nexo.
Só o meu amor
Que madurou o instante...
(por Fernando Pellisoli)
Nenhum comentário:
Postar um comentário