POETA DA LOUCURA E SEUS HETERÔNIMOS: FERNANDO PELLISOLI; FERNANDO GOMES; RAFAEL GAFFORELLI; JULIANO ALVES; FABIANO MONTOURO.
sábado, 29 de janeiro de 2011
GEMIDOS
Agrilhoar vozes
É como uma agrura
E as agudezas pétreas
Porquanto aguerridos cães
Alavancam os gemidos incautos
São alambicados
Os políticos agnósticos!
Aguaçais epidêmicos afeitos
Porquanto se aferram religiosidade
Como um aforismo afogueando os pecados:
Mas uns afamados
(porquanto aflorados os egos)
Acossam-nos...
(por Rafael Gafforelli)
NEFASTO
Eu agastar-me-ei
Nestes egos funestos?
Esta agrura mercenária
Porquanto dinheiro é alabastro
Como os luzeiros glaciais das amplidões...
Cidades aguaçais
São alarmismos aguerridos!
Alambicados capitalistas airosos
Porquanto são agnósticos mui vangloriosos
Como mendigos aguacentos obterão espiritualidade:
E os alaridos suplicantes
Porquanto as alamedas aguilhoam
As agaváceas...
(por Rafael Gafforelli)
TRÁFICO
São agnósticos
Os guardiões do Mal?
A polícia não agrilhoa
Porquanto a agrura é surreal
Como um aguacento delegado airoso
Mui aglutinante
São as aguerridas ervas...
Aguilhoando incautos viciados
Porquanto a agrimensura católica atroz
Como os agastados abaixo das agaváceas adulam:
Mas a minha agudeza
(porquanto o idealismo é penoso)
É atemporal...
(por Rafael Gafforelli)
CADÁVER
Adstrito na lua,
O Papa é o lunático?
Um defunto adventício
Porquanto aflorar demências
É como afagar onirismos afogueados
Todo afamado,
O Papa está aferroado!
Sou um morto-vivo afeito
Porquanto aficionado à denúncia
Como um aforismo agadanhando adventismo:
Um Papa aflautado
(porquanto à hipocrisia aética)
É um acerbo...
(por Rafael Gafforelli)
ASFALTO
Adstrito às matas
O asfalto é o adventício
Aético em seus adornos
Porquanto se aferra às emoções
Como um afamado estabilizador dorido
E as velhas raposas
Adulam a hipócrita afasia!
Afeito com as aberrantes impulsões
(porquanto se afloram segredos afogueados),
O povo incauto desfila sobre asfaltos férvidos em afluxo:
E o poeta aformoseado
Porquanto o vozerio afervorado
Tem adustão...
(por Rafael Gafforelli)
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
VOLÚPIA
Longe da política,
Sou poeta voluptuoso
Mas se eu sou afeito
Porquanto vivo a aferroar-me
Como um aficionado pela vanguarda
E afogueado,
Agadanho os afamados?
Afogueio-me nos braços da vida
Porquanto afervorado nesta vil poética
Tanto que o meu aforismo delibera e aformoseia-se:
Agadanhar-me-ei na luz
Porquanto que a adustão afogueie
O libidinoso...
(por Rafael Gafforelli)
ESQUÁLIDO
Se esta afasia
Não afaga a verso?
Aéticos e afamados
Porquanto a Terra é má
Sendo não mais que purgatório
E afatigado,
Aferro-me a sonhos!
O adventismo sonha em Cristo
Porquanto é entusiasta por seu retorno
Como um aforismo que exprime um ditado adstrito:
E o poeta aflautado
(porquanto a poesia o aflora)
Aformoseia-se...
(por Rafael Gafforelli)
EXCREÇÃO
Sou afadigado
Nesta excreção afã
E o corpo adunco
Porquanto engancha afeito
Como um afamado luar aficionado
Aflautado,
O poeta te inspira!
Aferroando os teus encantos
Porquanto sou afogueado de emoções
Ainda que a tua excreção a afoguear mitologias:
E o meu aforismo
Aformoseando o teu afluxo
Ó política!
(por Rafael Gafforelli)
RUMOREJO
Sem a acefalia,
O meu povo abunda
E o murmúrio do vozerio
Porquanto um acalorado poeta
Como um achego se pronuncia louco
Acavalados,
Os políticos acidulam!
E o povo sempre acoimado
Porquanto acalantar sonhos acéfalos
Como acerar indulgências que serão acerbos:
E o meu acoroçoar
(porquanto a acracia é visível)
Acossando...
(por Rafael Gafforelli)
O meu povo abunda
E o murmúrio do vozerio
Porquanto um acalorado poeta
Como um achego se pronuncia louco
Acavalados,
Os políticos acidulam!
E o povo sempre acoimado
Porquanto acalantar sonhos acéfalos
Como acerar indulgências que serão acerbos:
E o meu acoroçoar
(porquanto a acracia é visível)
Acossando...
(por Rafael Gafforelli)
DISSOLUTO
Acrisolar o social
Só acurando os políticos
Sendo devassos e aderentes
Porquanto o adesionismo poético
Como água e azeite não se misturam
Como adenóide,
Transpiram em linfáticos!
E ilustríssimos depravados adidos
(porquanto as adjacências são gosmentas)
São acrofóbicos adesionistas adocicando adiposos:
E o poeta adensado
Porquanto se adereça de lírios
Adelgaçados...
(por Rafael Gafforelli)
ÍMPETO
Acrisolar-me-ei
Ao meu povo incauto
E a minha acuidade
Porquanto eu açulo os cães
Acutangulado por inércias políticas
Acromático
Sou acústico adensado!
Adereçar-me-ei ao meu povo
Porquanto o adesionismo está adiposo
Como o adir de todas as nações e as adjacências:
Mui adocicado
Porquanto sou Adônis
Acurando...
(por Rafael Gafforelli)
DESUMANO
Este teu acinte
Neste aclive dorido
E o acólito acerbo
Porquanto o padre acéfalo
Despedaça uma hóstia acoimada
A acrimônia
Acossa o acabrunhado!
O acoroçoar daquele acólito
Porquanto a acracia do padre é abstrusa
Como uma pantera acarneirada acalantando abduzir:
O padre abandalhado
Abeirando-se ao corrimão de ouro
É um abantesma...
(por Rafael Gafforelli)
FÔLEGO
Porque abalo
Encontrarão a paz?
Abarcantes alucinações
Porquanto os labirintos abarcam
Como os tentáculos dos polvos oceânicos
Se eu me abduzir
Haverei de ser abantesma?
Abiótico e sem nenhuma formosura
Porquanto estou abespinhado a comer abio
Como a abjeção do colarinho branco enegrecendo-se:
Numa sutil ablação
Resgataram o meu coração
Abissal...
(por Rafael Gafforelli)
IMPIEDADE
Sendo um absorto,
Vejo um poeta abstruso...
Acabrunhado pela política
Porquanto a cultura é acarneirada
Contradizendo a poesia acalorada e acerada
Acalantar sonhos
É uma acoimada expiação!
Esta acefalia acavalada sem achego
Porquanto o acinte abissal sobre as acácias
Como um abrasador discurso abespinhando um poeta:
E abeirado à cultura
(porquanto sou artista aberrante),
Sou abiótico...
(por Rafael Gafforelli)
LAMPEJO
Eu me abarco
Na abastança abissal
Sou um poeta abiótico
Porquanto o social é taciturno
Como a minha alma poética abjeta
E a abjuração
É a minha escuridão?
Abandalham o meu povo
Porquanto são abafantes políticas
Como uns tubarões a devorar mil peixinhos:
Abrandem as torturas
Porquanto, abscôndita, será
A evolução...
(Rafael Gafforelli)
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