Quem vai mudar
Esta mafiosidade deslumbrada pelo poder?
Quem vai tomar banho de mar
Arriscando a morrer?
Os mesmos que mataram o Cristo
Perpetuam no poder obsoleto e animalizado;
Mas eu poeta persisto
Em jamais permanecer calado...
Eles são trogloditas
Na irresponsabilidade da vil contaminação,
Pois são almas débeis e malditas
Sem caridade, sem coração...
Eles são espíritos inferiores
Aniquilando os sentimentos de humanidade,
E os seus olhares são detectores
Na impureza da maldade...
Sanguinários e ladrões
De uma velhacaria nefasta e indelével,
Pois são desprovidos de emoções
Deste meu amor indescritível...
No lugar do coração,
Eles têm a corrupção infestando o espaço;
Mas a minha poesia não é ficção
Nestas denúncias que eu faço...
Farinha do mesmo saco,
Eles são todos malfeitores e oportunistas,
Pois vestem o mesmo casaco
Dos ateus vigaristas...
• II
Eles são materialistas,
Pois não acreditam na vida após a morte.
São tresloucados e sofistas
Destruindo o amor e a nossa sorte...
São grandes pecadores
Desconectados da fé científica do Espiritismo;
Mas sentirão as maiores dores
Na fugacidade do Materialismo...
A mídia é conivente
Destes calhordas eleitoreiros e falsários;
Mas o poder da minha mente
É o canto dos canários...
Sobrevivem da velha retórica
Enganando a ingenuidade do povo ignorante,
Pois a plasticidade imbecil e teórica
É frívola, tosca e pedante...
Graças à Democracia
Eu tenho o Direito da minha livre-expressão;
Mas a minha eterna poesia te alicia
Na alternância da sucessão...
(por Fernando Pellisoli)
POETA DA LOUCURA E SEUS HETERÔNIMOS: FERNANDO PELLISOLI; FERNANDO GOMES; RAFAEL GAFFORELLI; JULIANO ALVES; FABIANO MONTOURO.
sábado, 17 de julho de 2010
domingo, 4 de julho de 2010
SONHO DE ARTISTA
Como eu posso entender
Esta euforia que faz vibrar o meu coração?
Talvez eu esteja equivocado
Em destinar a minha vida nesta direção
Como se eu fosse o príncipe das loucuras escarpadas?
Este meu sabor extinto
Que foi se diluindo através do sofrer exposto
Às vezes, eu penso em desistir
Tamanha a falta de critério das minhas fantasias
- sou um pássaro que perdeu o ninho com as suas ninhadas
Mas eu me percebo vivo
E mais vivo ainda está o meu sonho de artista
É e por isso que eu ainda sobrevivo...
(por Fernando Pellisoli)
Esta euforia que faz vibrar o meu coração?
Talvez eu esteja equivocado
Em destinar a minha vida nesta direção
Como se eu fosse o príncipe das loucuras escarpadas?
Este meu sabor extinto
Que foi se diluindo através do sofrer exposto
Às vezes, eu penso em desistir
Tamanha a falta de critério das minhas fantasias
- sou um pássaro que perdeu o ninho com as suas ninhadas
Mas eu me percebo vivo
E mais vivo ainda está o meu sonho de artista
É e por isso que eu ainda sobrevivo...
(por Fernando Pellisoli)
VIBRAÇÕES VERTIGINOSAS
Onirismos escarlates esvoaçados
Martelando os meus pensamentos desconcertantes
Ilusionismos cotidianos estúpidos
Enliando as nossas mensagens putrefatas
Como se fôssemos córregos de rios desativados
Fascinações mediúnicas homéricas
Alastrando os condimentos esotéricos desumanos
Emigrações de serpentes venenosas
Amplificando as nossas invertebradas emoções
Como se fôssemos estupefatas alucinações melindrosas
Ah as palavras desconexas de realidades
Impulsionando os teus pensares soterrados no ócio!
Vibram as borboletas multicoloridas
Polinizando as sensações estrábicas das luzes
Enquanto as vibrações vertiginosas da eternidade me estre-mecem
Ó suicidas incompetentes de lucidez
Vossos espíritos perturbados sofrerão mais represálias!
Pois o tempo vário não deve ser escorrido?
(por Fernando Pellisoli)
Martelando os meus pensamentos desconcertantes
Ilusionismos cotidianos estúpidos
Enliando as nossas mensagens putrefatas
Como se fôssemos córregos de rios desativados
Fascinações mediúnicas homéricas
Alastrando os condimentos esotéricos desumanos
Emigrações de serpentes venenosas
Amplificando as nossas invertebradas emoções
Como se fôssemos estupefatas alucinações melindrosas
Ah as palavras desconexas de realidades
Impulsionando os teus pensares soterrados no ócio!
Vibram as borboletas multicoloridas
Polinizando as sensações estrábicas das luzes
Enquanto as vibrações vertiginosas da eternidade me estre-mecem
Ó suicidas incompetentes de lucidez
Vossos espíritos perturbados sofrerão mais represálias!
Pois o tempo vário não deve ser escorrido?
(por Fernando Pellisoli)
INDUÇÕES PERVERSAS
Maquinações do louco consumismo
Destrambelhando os humanos desinformados
Vicejantes fórmulas objetivistas
Alargando os princípios da impunidade
Convergindo conceitos ilusicionistas estrondosos
Máquinas conceituais lucrativas
Impondo as suas artimanhas capitalistas
Perversidades propagandistas reles
Predominam nas audiências televisivas céticas
Induzindo os jovens ao consumismo cego desenfreado
Ó desgraçados capitalistas imundos
Vós sois ateus seguidores dos sentimentos lucíferos!
Como desatar os nós da bestialidade?
(por Fernando Pellisoli)
Destrambelhando os humanos desinformados
Vicejantes fórmulas objetivistas
Alargando os princípios da impunidade
Convergindo conceitos ilusicionistas estrondosos
Máquinas conceituais lucrativas
Impondo as suas artimanhas capitalistas
Perversidades propagandistas reles
Predominam nas audiências televisivas céticas
Induzindo os jovens ao consumismo cego desenfreado
Ó desgraçados capitalistas imundos
Vós sois ateus seguidores dos sentimentos lucíferos!
Como desatar os nós da bestialidade?
(por Fernando Pellisoli)
DEVOÇÕES DESGASTADAS
Minhas humanidades desasadas
Afunilando os meus conheceres introspectivos
A fé cega multiplica as resistências
Mas elimina a cientificidade cosmológica
Induzindo os crentes aos labirintos da ignorância
Trafegam ilusões materialistas
Esculpindo um deus grego dos humanais
Linguagens obsoletas religiosas
Contagiam as massas tão desesperadas
E a glória do Senhor é edificada nos ilusionismos
Ó tempos devassos repugnantes
De ideais contemplativos culminando agonias!
Os homens estão se desgastando
Em invenções mirabolantes endeusadas
Como se Deus estivesse sentado no trono celestial
Como acreditar num deus humanizado
Se ele é infinito penetrado em todas as partes dos universos?
Deus é a pureza da energia espiritual!
(por Fernando Pellisoli)
Afunilando os meus conheceres introspectivos
A fé cega multiplica as resistências
Mas elimina a cientificidade cosmológica
Induzindo os crentes aos labirintos da ignorância
Trafegam ilusões materialistas
Esculpindo um deus grego dos humanais
Linguagens obsoletas religiosas
Contagiam as massas tão desesperadas
E a glória do Senhor é edificada nos ilusionismos
Ó tempos devassos repugnantes
De ideais contemplativos culminando agonias!
Os homens estão se desgastando
Em invenções mirabolantes endeusadas
Como se Deus estivesse sentado no trono celestial
Como acreditar num deus humanizado
Se ele é infinito penetrado em todas as partes dos universos?
Deus é a pureza da energia espiritual!
(por Fernando Pellisoli)
DISTÚRBIOS AZULECENTES
Neologismos translúcidos irreais
Que se vulgarizam no passar dos tempos
Anomalias semânticas sensuais
Extrapolando as emoções mais cálidas
Como a desembocadura dos afluentes em seus rios
Desafinações gramaticais ilógicas
Descomprometendo a minha retórica poética
Insulamentos depressivos contundentes
Transfiguram os significados e os significantes
No embalo ritmado dos signos estigmatizantes ecléticos
Ó estas eletricidades das emoções desconexas!
Distúrbios azulecentes indescritíveis
Envolvendo os meus cerebelos abaulados de tristezas
Nos meus luares incandescentes de véus!
(por Fernando Pellisoli)
Que se vulgarizam no passar dos tempos
Anomalias semânticas sensuais
Extrapolando as emoções mais cálidas
Como a desembocadura dos afluentes em seus rios
Desafinações gramaticais ilógicas
Descomprometendo a minha retórica poética
Insulamentos depressivos contundentes
Transfiguram os significados e os significantes
No embalo ritmado dos signos estigmatizantes ecléticos
Ó estas eletricidades das emoções desconexas!
Distúrbios azulecentes indescritíveis
Envolvendo os meus cerebelos abaulados de tristezas
Nos meus luares incandescentes de véus!
(por Fernando Pellisoli)
INSTANTES TENEBROSOS
Paisagens aquarteladas de sangue
Coagulando a eternidade em tempos geométricos
Peregrinações de corpos esfacelados
Movimentando a religiosidade cega alienante
Como os cavalos baios troteando nas mesmas direções
Pinceladas de angústias esféricas
Estonteando sentimentos enturvados nos ópios
Loucuras viscerais das estrelas
Cintilando as alucinações expiatórias
Como os pássaros defecando os excrementos voadores
Ó indulgências religiosas romanas
Sorvendo os gordos rebanhos de desumanidades!
Acidentes gravíssimos indigestos
Deformando as belezas da natureza triste
Enquanto os motores da pós-modernidade incitam-se
Estas travessias sociais melodramáticas
Que escravizam os homens fragilizados nas dores
São apenas instantes tenebrosos!
(por Fernando Pellisoli)
Coagulando a eternidade em tempos geométricos
Peregrinações de corpos esfacelados
Movimentando a religiosidade cega alienante
Como os cavalos baios troteando nas mesmas direções
Pinceladas de angústias esféricas
Estonteando sentimentos enturvados nos ópios
Loucuras viscerais das estrelas
Cintilando as alucinações expiatórias
Como os pássaros defecando os excrementos voadores
Ó indulgências religiosas romanas
Sorvendo os gordos rebanhos de desumanidades!
Acidentes gravíssimos indigestos
Deformando as belezas da natureza triste
Enquanto os motores da pós-modernidade incitam-se
Estas travessias sociais melodramáticas
Que escravizam os homens fragilizados nas dores
São apenas instantes tenebrosos!
(por Fernando Pellisoli)
SEVÍCIAS INTOLERANTES
Discursos políticos intoleráveis
Incitando as massas aos delírios de necessidades
O que me importa nesta vida
É ver o meu povo descansar o cadáver
Destas aporrinhações cotidianas com salários de fome
Ó como maltratam o meu povo
Nestes gabinetes de colarinhos brancos obscuros!
Denuncio estes governos elitistas
Que governam para os banqueiros e grandes empresários
Aliciando a juventude sedenta que almeja a justiça revolucionária
Talvez os tempos das sevícias intolerantes
Estejam findando com o processo de regeneração planetária
Aos olhos dilatados da minha poesia pungente...
(por Fernando Pellisoli)
Incitando as massas aos delírios de necessidades
O que me importa nesta vida
É ver o meu povo descansar o cadáver
Destas aporrinhações cotidianas com salários de fome
Ó como maltratam o meu povo
Nestes gabinetes de colarinhos brancos obscuros!
Denuncio estes governos elitistas
Que governam para os banqueiros e grandes empresários
Aliciando a juventude sedenta que almeja a justiça revolucionária
Talvez os tempos das sevícias intolerantes
Estejam findando com o processo de regeneração planetária
Aos olhos dilatados da minha poesia pungente...
(por Fernando Pellisoli)
DISFUNÇÕES MORTÍFERAS
E o verbo decretou o funerário
Emudecendo a verbalização da minha astronomia
Anormalidades celestiais congênitas
Prevalecem em nossos espíritos inferiores
E a vida desregrada colabora aos meios deploráveis
Hipertrofia de animosidades latentes
Conjugando os lençóis petrificados de indecências
Organismos debilitados definhando
Nos enfrentamentos cotidianos mortíferos
Como vespas agonizantes que morrem ao som dos violinos
Ó estas nossas disfunções mortíferas!
(por Fernando Pellisoli)
Emudecendo a verbalização da minha astronomia
Anormalidades celestiais congênitas
Prevalecem em nossos espíritos inferiores
E a vida desregrada colabora aos meios deploráveis
Hipertrofia de animosidades latentes
Conjugando os lençóis petrificados de indecências
Organismos debilitados definhando
Nos enfrentamentos cotidianos mortíferos
Como vespas agonizantes que morrem ao som dos violinos
Ó estas nossas disfunções mortíferas!
(por Fernando Pellisoli)
CINISMOS EMOCIONAIS
Coquetel de emoções macabras
Vislumbrando o despotismo maquiavélico
Ideais solidários desgraçados
Viabilizando o desnorteamento insocial
Nestas estimulações maçônicas da prepotência política
Sortilégios maçônicos onipotentes
Deslumbrando os prazeres materiais da opulência
Viagens espaciais arrogantes
Na tentativa de abocanhar novos universos
Espalham o terrorismo dos desequilíbrios ecológicos
Ó sentinelas do terror espalhando promiscuidades
Vossas cabeças lucíferas serão fulminadas na regeneração!
Verdades ocultas espalham-se alvas
Atravessando os horizontes das etéreas redenções
E os mundos cosmológicos conspiram novas constelações
Ó tempos modernos da tecnologia
Varando as madrugadas infestadas de maquinações!
E estes cinismos emocionais transatlânticos?
(por Fernando Pellisoli)
Vislumbrando o despotismo maquiavélico
Ideais solidários desgraçados
Viabilizando o desnorteamento insocial
Nestas estimulações maçônicas da prepotência política
Sortilégios maçônicos onipotentes
Deslumbrando os prazeres materiais da opulência
Viagens espaciais arrogantes
Na tentativa de abocanhar novos universos
Espalham o terrorismo dos desequilíbrios ecológicos
Ó sentinelas do terror espalhando promiscuidades
Vossas cabeças lucíferas serão fulminadas na regeneração!
Verdades ocultas espalham-se alvas
Atravessando os horizontes das etéreas redenções
E os mundos cosmológicos conspiram novas constelações
Ó tempos modernos da tecnologia
Varando as madrugadas infestadas de maquinações!
E estes cinismos emocionais transatlânticos?
(por Fernando Pellisoli)
UNIVERSO BILATERAL
Silêncios noturnos acabrunhados
Penetrando nos ouvidos das noites escabeladas
Partículas de sensações obscurecidas
Entrelaçando as emoções bilaterais diáfanas
Como se dois corpos estivessem tremulando no espaço
Visões emancipadas transversais
Rasgando a minha mediunidade aguçada
Transmutações eufóricas desdobradas
Precipitando as ocorrências eletromagnéticas
Sumarizando a bilateralidade de dois mundos correlativos
Um lado material num lado espiritual
Onde a espiritualidade desvela a suntuosa realidade
Ó profundezas dos subconscientes anestesiados!
(por Fernando Pellisoli)
Penetrando nos ouvidos das noites escabeladas
Partículas de sensações obscurecidas
Entrelaçando as emoções bilaterais diáfanas
Como se dois corpos estivessem tremulando no espaço
Visões emancipadas transversais
Rasgando a minha mediunidade aguçada
Transmutações eufóricas desdobradas
Precipitando as ocorrências eletromagnéticas
Sumarizando a bilateralidade de dois mundos correlativos
Um lado material num lado espiritual
Onde a espiritualidade desvela a suntuosa realidade
Ó profundezas dos subconscientes anestesiados!
(por Fernando Pellisoli)
LAMAÇAL DE VERSOS
Vertentes devolutas inscientes
Debruçam-se sobre o dorso das palavras
Escuridões de beijos lascivos
Percorrendo os corrimões da ilógica
Como os fantasminhas noturnos das nossas irrealidades
Vislumbrantes distúrbios da eternidade
Intercalando os tempos materiais de escolaridade
Chiqueiros poéticos da perversão
Escachando as multidões de bactérias nojentas
Aliciando as convenções dos porcos chauvinistas horripilantes
Ó esta incompetência das verdades desconhecidas!
Abraços desamorosos de interpelações
Diagnosticando desilusões fermentadas no ópio
Quebrantes indecentes de enforcamentos
Desalinhando as mentalidades chapadas e vulcânicas
Como a quebra dos trilhos desencarquilhando as mobilidades
Ó este meu lamaçal de versos!
(por Fernando Pellisoli)
UNIVERSOS DOLOROSOS
Escavações das mentes cavernosas
Supliciando os espíritos em amargos cativeiros
Gemidos esotéricos convulsivos
Ultrapassando a sonoridade extremada
Em ondulações libidinosas encurvando os seviciados
Subconscientes atrelados ao caos
Surpreendendo as emoções mais cálidas
Angustiantes pensamentos permissivos
Descontrolando cerebelos abaulados de dores
Como vendavais alucinantes varrendo as escuridões
Ó estes universos dolorosos dos humanos!
(por Fernando Pellisoli)
Supliciando os espíritos em amargos cativeiros
Gemidos esotéricos convulsivos
Ultrapassando a sonoridade extremada
Em ondulações libidinosas encurvando os seviciados
Subconscientes atrelados ao caos
Surpreendendo as emoções mais cálidas
Angustiantes pensamentos permissivos
Descontrolando cerebelos abaulados de dores
Como vendavais alucinantes varrendo as escuridões
Ó estes universos dolorosos dos humanos!
(por Fernando Pellisoli)
VERNIZES AGONIZANTES
Vazios entediados de emoções
Em sentimentos agônicos destrambelhados
Loucuras abestalhadas inglórias
Desvelando alucinações aglomeradas
Como os versos empoeirados no anonimato
Lábios entorpecidos de ópios
Como pêndulos estragados na obscuridade
Ilogismos agonizantes destelhados
Compondo as sinfonias da complexidade
Como os pensares da genialidade em grutas envernizadas
Meus oceanos de agonias inoportunas
Afogando o meu espírito exposto aos sofrimentos
Ó poeta das loucuras escarpadas!
(por Fernando Pellisoli)
Em sentimentos agônicos destrambelhados
Loucuras abestalhadas inglórias
Desvelando alucinações aglomeradas
Como os versos empoeirados no anonimato
Lábios entorpecidos de ópios
Como pêndulos estragados na obscuridade
Ilogismos agonizantes destelhados
Compondo as sinfonias da complexidade
Como os pensares da genialidade em grutas envernizadas
Meus oceanos de agonias inoportunas
Afogando o meu espírito exposto aos sofrimentos
Ó poeta das loucuras escarpadas!
(por Fernando Pellisoli)
MADRIGAIS AUSPICIOSOS
Estes saudosos poemetos sutis
Naqueles pensamentos ternos e galantes
Viajando nos tempos renascentistas
No brilhantismo dos versos madrigalescos
Auspiciosamente cantantes em alvos sentimentos
Ah versos musicais madrigálicos
Em teus encantos melódicos refinados!
Se eu não fosse pós-modernista
Descreveria nos meus versos a elegância do Renascimento
Em madrigais sublimes e auspiciosos...
(por Fernando Pellisoli)
Naqueles pensamentos ternos e galantes
Viajando nos tempos renascentistas
No brilhantismo dos versos madrigalescos
Auspiciosamente cantantes em alvos sentimentos
Ah versos musicais madrigálicos
Em teus encantos melódicos refinados!
Se eu não fosse pós-modernista
Descreveria nos meus versos a elegância do Renascimento
Em madrigais sublimes e auspiciosos...
(por Fernando Pellisoli)
LOUCURA INSONDÁVEL
Labirintos vulcânicos lésbicos
Laborando em crateras metálicas fugazes
Instalações de remédios controlados
Vislumbrando os pensamentos psicodélicos
Como alucinações fantasmagóricas envernizadas
Vertigens lunares caleidoscópicas
Em translúcidas emoções estarrecedoras!
Infiltrações anestésicas cerebrais
Em protuberâncias bipolares depressivas
Escoando os meus vestígios solares indispostos
Entendam as minhas reflexões mentais
Como se eu fosse o príncipe das loucuras escarpadas!
Ondulações eletromagnéticas ferrenhas
Transfigurando a minha sanidade emaranhada
Como uma aranha tecendo a sua teia de mortificações
Veias emocionais pós-satânicas
Impulsionando um negativismo insocializado
Ó débeis psiquiatrias materializadas
Descruzem os braços de vossas espiritualidades
Pois as escavações da mente humana são mais profundas!
(por Fernando Pellisoli)
Laborando em crateras metálicas fugazes
Instalações de remédios controlados
Vislumbrando os pensamentos psicodélicos
Como alucinações fantasmagóricas envernizadas
Vertigens lunares caleidoscópicas
Em translúcidas emoções estarrecedoras!
Infiltrações anestésicas cerebrais
Em protuberâncias bipolares depressivas
Escoando os meus vestígios solares indispostos
Entendam as minhas reflexões mentais
Como se eu fosse o príncipe das loucuras escarpadas!
Ondulações eletromagnéticas ferrenhas
Transfigurando a minha sanidade emaranhada
Como uma aranha tecendo a sua teia de mortificações
Veias emocionais pós-satânicas
Impulsionando um negativismo insocializado
Ó débeis psiquiatrias materializadas
Descruzem os braços de vossas espiritualidades
Pois as escavações da mente humana são mais profundas!
(por Fernando Pellisoli)
ENCENAÇÕES CRUCIANTES
Castelos imperiais católicos
Abismando os olhares alvos extasiados
Cenários contagiantes dogmáticos
Impostos pelas riquezas do clero romano
Empolando rituais cênicos na paixão do Cristo
Endeusamento do messias nazareno
Em simbolizações cruciantes do seu sangue
E o homem condenado a morte
Pelo sumo sacerdote Kaifás vulcânico
Tornou-se o deus vivo dos dogmatismos católicos
Três séculos de perseguições cristãs
Encarniçando os seguidores de Jesus Cristo!
A luta pelo poder da religiosidade
Teatralizou a paixão do Cristo com pompas
E as missas rezadas em nossos dias encenam uma peça...
Será que Jesus fundou alguma religião?
(por Fernando Pellisoli)
Abismando os olhares alvos extasiados
Cenários contagiantes dogmáticos
Impostos pelas riquezas do clero romano
Empolando rituais cênicos na paixão do Cristo
Endeusamento do messias nazareno
Em simbolizações cruciantes do seu sangue
E o homem condenado a morte
Pelo sumo sacerdote Kaifás vulcânico
Tornou-se o deus vivo dos dogmatismos católicos
Três séculos de perseguições cristãs
Encarniçando os seguidores de Jesus Cristo!
A luta pelo poder da religiosidade
Teatralizou a paixão do Cristo com pompas
E as missas rezadas em nossos dias encenam uma peça...
Será que Jesus fundou alguma religião?
(por Fernando Pellisoli)
VISÕES ENTURVADAS
Embaçados vitrais azulados
Em quantidades alegóricas carnavalescas
Onde estão as minhas mulheres?
As baladas da juventude pervertida
Enclausuram-me no insulamento doentio
Ah os meus carnavais eufóricos
Desfrutando de mulheres femininas lindas!
E minhas serenatas nas madrugadas
Propiciando em mim as fascinações lúdicas
Enquanto as palpitações estelares criam sinfonias
Ó tempos modernos tecnológicos
Nestes namoros insensatos e fugazes da Internet!
Nebulosas internautas enturvando-me...
(por Fernando Pellisoli)
Em quantidades alegóricas carnavalescas
Onde estão as minhas mulheres?
As baladas da juventude pervertida
Enclausuram-me no insulamento doentio
Ah os meus carnavais eufóricos
Desfrutando de mulheres femininas lindas!
E minhas serenatas nas madrugadas
Propiciando em mim as fascinações lúdicas
Enquanto as palpitações estelares criam sinfonias
Ó tempos modernos tecnológicos
Nestes namoros insensatos e fugazes da Internet!
Nebulosas internautas enturvando-me...
(por Fernando Pellisoli)
DESILUSÕES ALIENADAS
Desgostos ferindo emoções
Nesta estrada patética de infelicidades
No gozar dos bens materiais
Os homens seduzem-se nos orgasmos
Desatinando os seus espíritos conformados
Este conformismo alienado
Atrasa a nossa humanidade anestesiada
Imagens grotescas cotidianas
Escravizam as mediocridades desumanas
No amortecimento dos ópios vis e sistematizados
As retidões cerebrais vulgares
São profundas arritmias antropológicas!
Os vendavais de desilusões alienadas
Vampirizam as carruagens das ilusões irreais
Estiletando depressivos suicidas aos abraços mortais
Ó consumismo massificante sedutor
Destravem os olhares ambiciosos dos prazeres!
A transcendência dos sentidos prevalece?
(por Fernando Pellisoli)
Nesta estrada patética de infelicidades
No gozar dos bens materiais
Os homens seduzem-se nos orgasmos
Desatinando os seus espíritos conformados
Este conformismo alienado
Atrasa a nossa humanidade anestesiada
Imagens grotescas cotidianas
Escravizam as mediocridades desumanas
No amortecimento dos ópios vis e sistematizados
As retidões cerebrais vulgares
São profundas arritmias antropológicas!
Os vendavais de desilusões alienadas
Vampirizam as carruagens das ilusões irreais
Estiletando depressivos suicidas aos abraços mortais
Ó consumismo massificante sedutor
Destravem os olhares ambiciosos dos prazeres!
A transcendência dos sentidos prevalece?
(por Fernando Pellisoli)
LUZEIROS ANORMAIS
Intensas luzes ofuscantes
Invadem os meus sentidos deslumbrados
Um morrer incomensurável
Faz-me transcender das coisas materiais
E minha espiritualidade aflora em meus poros
Se viver é muito maravilhoso
Morar nos espaços siderais é esplendoroso!
Se ainda estou na Terra viscosa
É que não completei a minha expiação
E minha obra artística ainda está se desvelando
Espectros da minha genialidade
Pululam em minhas emoções mais vibrantes!
Os sóis da minha vida inconstante
Disciplinam a minha arte pungente extremada
E o córrego da minha inspiração alastra-se vertiginoso
Ó sonhos criadores das artes
Quero a imortalização das loucuras escarpadas!
(por Fernando Pellisoli)
SERVIDÕES DESOLADAS
Estas histórias das lamentações
Disseminando massificações dilaceradas
Urbanismo amontoado de favelas
Ultrapassa os limites da boa convivência
E os trabalhadores algemados no salário-mínimo
Ilusionistas do poder obsoleto
Prometem melhorias no humanismo trágico
Prisioneiros da indolência governamental
Procuram a fuga dinâmica nas loterias federais
Enquanto os burgueses elitistas navegam em seus iates
Ó deuses dos desamparados serviçais
Apressem a regeneração do planeta purgatório!
E que os bons espíritos edifiquem as luzes
(por Fernando Pellisoli)
VASADAS ESCURIDÕES
Indisciplina de gestos obscuros
Revoando os meus pensamentos estereotipados
Escoriações das matérias impensantes
Visualizando obstáculos degenerativos algozes
Em devaneios desvelados drasticamente demoníacos
Ó terráqueos maléficos e lucíferos
Vossas espadas sangrentas vazam as escuridões!
Complexidades metafóricas fluidificando
Os meus pensamentos poéticos paulatinamente
Enquanto chuvisqueiros de escuridões esmiuçando-se
Negritudes paisagísticas prediletas
Inspirando as minhas disfunções inorgânicas
E o meu coração postulando emoções!
(por Fernando Pellisoli)
Revoando os meus pensamentos estereotipados
Escoriações das matérias impensantes
Visualizando obstáculos degenerativos algozes
Em devaneios desvelados drasticamente demoníacos
Ó terráqueos maléficos e lucíferos
Vossas espadas sangrentas vazam as escuridões!
Complexidades metafóricas fluidificando
Os meus pensamentos poéticos paulatinamente
Enquanto chuvisqueiros de escuridões esmiuçando-se
Negritudes paisagísticas prediletas
Inspirando as minhas disfunções inorgânicas
E o meu coração postulando emoções!
(por Fernando Pellisoli)
PLANETA LUNÁTICO
Neuroses e escleroses múltiplas
Arrogâncias disfarçadas de genialidade
Homens e mulheres digladiando-se
Entre interesses lésbicos e pederastias imundas
Convergindo alucinações orgíacas em espelhos azulados
Versificações anatômicas lúdicas
Diversificando mentalidades chapadas e vulcânicas!
Coquetel de loucuras surrealistas
Espumando emoções pungentes estilizadas
Como um paraíso hospital alegórico de alienações
Publicidade enganosa de opiniões
Construindo uma globalização elitista charlatanesca
Império dos traficantes de drogas
Turbinando as frágeis munições da polícia
E os famigerados políticos corruptos deleitando-se
Império religioso de almas pecadoras
Acumulando fortunas às igrejas mistificadoras
Ó que ingente hospício onde vivemos internados!
(por Fernando Pellisoli)
Arrogâncias disfarçadas de genialidade
Homens e mulheres digladiando-se
Entre interesses lésbicos e pederastias imundas
Convergindo alucinações orgíacas em espelhos azulados
Versificações anatômicas lúdicas
Diversificando mentalidades chapadas e vulcânicas!
Coquetel de loucuras surrealistas
Espumando emoções pungentes estilizadas
Como um paraíso hospital alegórico de alienações
Publicidade enganosa de opiniões
Construindo uma globalização elitista charlatanesca
Império dos traficantes de drogas
Turbinando as frágeis munições da polícia
E os famigerados políticos corruptos deleitando-se
Império religioso de almas pecadoras
Acumulando fortunas às igrejas mistificadoras
Ó que ingente hospício onde vivemos internados!
(por Fernando Pellisoli)
LUARES MORTOS
Foram-se as baladas dos sonhos
Em toneladas de garrafas de cervejas lunares
Carrosséis de ilusões desabaram
E meus conceitos filosóficos desvirtuaram-se
Tanto que radicalizei a minha vida de aparências
A solenidade das estrelas emborcou
Os meus ideais revolucionários vanguardistas
E minha arrogância juvenil desalterou-se na inciência
Ó alvos sonhos da adolescência
Que saudosos tempos transviados e prateados!
E os luares mortos esculpiram o poeta!
(por Fernando Pellisoli)
Em toneladas de garrafas de cervejas lunares
Carrosséis de ilusões desabaram
E meus conceitos filosóficos desvirtuaram-se
Tanto que radicalizei a minha vida de aparências
A solenidade das estrelas emborcou
Os meus ideais revolucionários vanguardistas
E minha arrogância juvenil desalterou-se na inciência
Ó alvos sonhos da adolescência
Que saudosos tempos transviados e prateados!
E os luares mortos esculpiram o poeta!
(por Fernando Pellisoli)
SANGRENTAS ESCURIDÕES
Triste povo de pele escura
Soterrado nos escombros dos terremotos
Mais de duzentas mil mortes
E haitianos sobreviventes nas escoriações
No vale das lamentações dos desalojados perplexos
Crianças todas despedaçadas
São suturadas sem anestesia e sem perdão
Escuridões expiatórias horripilantes
Sob o comando da justiça divina destemida
Enquanto a humanidade persevera nos seus pecados
Surgem sobreviventes desidratados
Depois de quase um mês enterrados nos escombros
É quando a onipotência nos mostra
Que o seu poder supera as expectativas do saber
E a medicina mais avançada da Terra está engatinhando
Eu sinto muito caríssimos irmãos
A senda do meu conhecimento é o Espiritismo
Ó sangrentas escuridões expiatórias!
(por Fernando Pellisoli)
Soterrado nos escombros dos terremotos
Mais de duzentas mil mortes
E haitianos sobreviventes nas escoriações
No vale das lamentações dos desalojados perplexos
Crianças todas despedaçadas
São suturadas sem anestesia e sem perdão
Escuridões expiatórias horripilantes
Sob o comando da justiça divina destemida
Enquanto a humanidade persevera nos seus pecados
Surgem sobreviventes desidratados
Depois de quase um mês enterrados nos escombros
É quando a onipotência nos mostra
Que o seu poder supera as expectativas do saber
E a medicina mais avançada da Terra está engatinhando
Eu sinto muito caríssimos irmãos
A senda do meu conhecimento é o Espiritismo
Ó sangrentas escuridões expiatórias!
(por Fernando Pellisoli)
CANÇÃO TACITURNA
Secaram os galhos da vida
Mortificando o meu olhar de desventuras
As flores murcharam irrealizadas
Nestas combustões carbônicas demoníacas
Que o falso progresso dá sustentações análogas
Os rios secaram as suas nascentes
E a terra petrificou o seu ventre desnutrido
Os mares congelaram os gemidos
E os oceanos engolirão os fogos devastados
Enquanto o homem persevera assassinando a natureza
Ó neste trágico aquecimento global
Restarão algumas espécies de solidões mutantes!
(por Fernando Pellisoli)
Mortificando o meu olhar de desventuras
As flores murcharam irrealizadas
Nestas combustões carbônicas demoníacas
Que o falso progresso dá sustentações análogas
Os rios secaram as suas nascentes
E a terra petrificou o seu ventre desnutrido
Os mares congelaram os gemidos
E os oceanos engolirão os fogos devastados
Enquanto o homem persevera assassinando a natureza
Ó neste trágico aquecimento global
Restarão algumas espécies de solidões mutantes!
(por Fernando Pellisoli)
VERSOS TACITURNOS
Lágrimas escorrem felpudas
Rabiscando a minha escultura gelificada
Luares torvelinhos assediados
Desconhecem os meus anseios trogloditas
Mumificando os meus sentimentos fantasmagóricos
Tristezas escarpadas enredam-me
Anunciando estações nubladas fatigantes
Dores infindas me contorcendo
Enquanto a humanidade anseia prazeres
Como se viver fosse um festival alegórico carnavalesco
Meus desejos de sepultamento
Asfixiam as minhas mais preciosas emoções
Sofrer agonizante inferniza-me
Castigando a minha alma esfomeada de anseios
Como se eu fosse um andrógeno desnaturado avultando
Meus tristonhos sentires esfumaçados
Alimentam o meu organismo sensorial alucinado
E minha poesia dilata-se substancialmente...
(por Fernando Pellisoli)
Rabiscando a minha escultura gelificada
Luares torvelinhos assediados
Desconhecem os meus anseios trogloditas
Mumificando os meus sentimentos fantasmagóricos
Tristezas escarpadas enredam-me
Anunciando estações nubladas fatigantes
Dores infindas me contorcendo
Enquanto a humanidade anseia prazeres
Como se viver fosse um festival alegórico carnavalesco
Meus desejos de sepultamento
Asfixiam as minhas mais preciosas emoções
Sofrer agonizante inferniza-me
Castigando a minha alma esfomeada de anseios
Como se eu fosse um andrógeno desnaturado avultando
Meus tristonhos sentires esfumaçados
Alimentam o meu organismo sensorial alucinado
E minha poesia dilata-se substancialmente...
(por Fernando Pellisoli)
NUANCES DA SOLIDÃO
Este meu deserto de emoções
Enquadrando-me numa atmosfera amórfica
Este silêncio fragmentando solidões
Desativando as minhas ilusões meticulosas
Como uma tempestade de tormentos tresloucados
São mil facetas entrelaçadas
Obscurecendo o meu diálogo com a vida
Desejos insaciáveis enturvados
Amplificam as minhas neuroses já dilatadas
Gotejando chuvisqueiros de anestésicos inoportunos
Variações noturnas de angústias
Abastecendo o meu psiquismo de loucuras
Solidões de concreto empedernidas
Aprisionando a minha consciência esclerosada
Ainda que me reste mil lampejos de lucidez hermética
Emudeceram as minhas fantasias
Numa travessa de solidões asfaltadas no tédio!
(por Fernando Pellisoli)
Enquadrando-me numa atmosfera amórfica
Este silêncio fragmentando solidões
Desativando as minhas ilusões meticulosas
Como uma tempestade de tormentos tresloucados
São mil facetas entrelaçadas
Obscurecendo o meu diálogo com a vida
Desejos insaciáveis enturvados
Amplificam as minhas neuroses já dilatadas
Gotejando chuvisqueiros de anestésicos inoportunos
Variações noturnas de angústias
Abastecendo o meu psiquismo de loucuras
Solidões de concreto empedernidas
Aprisionando a minha consciência esclerosada
Ainda que me reste mil lampejos de lucidez hermética
Emudeceram as minhas fantasias
Numa travessa de solidões asfaltadas no tédio!
(por Fernando Pellisoli)
A COMPLEXIDADE DO ILOGISMO
Envergam luares contrapontos
Adestrando emoções devassas desgastadas
Complexidade dos signos amórficos
Não podem espelhar os segredos da mente doentia
Ainda que a genialidade convergente rebrilhe indesatável
Não tente entender a poesia pellisoliana
Não mais que um suspiro instintivo intuitivamente
Tudo é possível no meu ilogismo
E quem ganha é a beleza do hermetismo erudito
Prontamente edificado nas fantasias lésbicas da natureza
Elaboro os meus poemas destemidos
Na indigência intempestiva da sutil irrealidade
Aprontem os seus indecentes raciocínios
Libertando-os das ilusões materiais desnorteantes
Para adentrarem-se na perenidade cósmica da minha ilógica
Ó humanos bem comportados
Porque não tentam escavar nas profundezas subconscientes?
Vistam-se na ilógica da eternidade!
(por Fernando Pellisoli)
Adestrando emoções devassas desgastadas
Complexidade dos signos amórficos
Não podem espelhar os segredos da mente doentia
Ainda que a genialidade convergente rebrilhe indesatável
Não tente entender a poesia pellisoliana
Não mais que um suspiro instintivo intuitivamente
Tudo é possível no meu ilogismo
E quem ganha é a beleza do hermetismo erudito
Prontamente edificado nas fantasias lésbicas da natureza
Elaboro os meus poemas destemidos
Na indigência intempestiva da sutil irrealidade
Aprontem os seus indecentes raciocínios
Libertando-os das ilusões materiais desnorteantes
Para adentrarem-se na perenidade cósmica da minha ilógica
Ó humanos bem comportados
Porque não tentam escavar nas profundezas subconscientes?
Vistam-se na ilógica da eternidade!
(por Fernando Pellisoli)
INSOPITÁVEL
Não consigo controlar
Esta vontade (totalmente impulsiva)
De ouvir sempre – e a todo instante,
A genialidade da tua VOZ
Inesquecivelmente bela,
Digna de uma Deusa
Telúrica...
(por Fernando Pellisoli)
Esta vontade (totalmente impulsiva)
De ouvir sempre – e a todo instante,
A genialidade da tua VOZ
Inesquecivelmente bela,
Digna de uma Deusa
Telúrica...
(por Fernando Pellisoli)
INQUIETAÇÕES
Versos telúricos
Transgridem as colinas infiltradas
De tédio incomparável...
Relvas encrespadas
De anestésicos bacteriológicos
Inviabilizam a cavalhada...
Trejeitos lancinantes
Desvanecem terras ressequidas
o [aos olhares da água benta...
(por Fernando Pellisoli)
VERDE QUER VERDE
Trepidação das encostas
Na maravilhosamente constituída
Manhã dos pampas ensolarados de tordilhos
Constituição de pelegos
Encostados no aconchego rio-grandense
Das violas desafiadoras de trovas e modinhas
Unicidade das estrelas
Irradiando as delícias da campanha
Nos trajes multicores das contradanças gaúchas
Cheiro de terra queimada
De um chimarrão em água fervente
Prenunciando o tradicionalismo de um churrasco
Relva dos velhos cavalos encilhados!
(por Fernando Pellisoli)
Na maravilhosamente constituída
Manhã dos pampas ensolarados de tordilhos
Constituição de pelegos
Encostados no aconchego rio-grandense
Das violas desafiadoras de trovas e modinhas
Unicidade das estrelas
Irradiando as delícias da campanha
Nos trajes multicores das contradanças gaúchas
Cheiro de terra queimada
De um chimarrão em água fervente
Prenunciando o tradicionalismo de um churrasco
Relva dos velhos cavalos encilhados!
(por Fernando Pellisoli)
POEMA DE BARRO
Terra enlamaçada
Em uma chuva de videntes eunucos...
Versos barrentos
Modelando
O pranto da poesia...
(por Fernando Pellisoli)
Em uma chuva de videntes eunucos...
Versos barrentos
Modelando
O pranto da poesia...
(por Fernando Pellisoli)
SUBJETIVISMO
Eu sou a minha poesia
Eu sou o universo do meu eu-poético
o Eu sou as emoções dos meus sentimentos
Eu sou a paisagem da minha loucura
Eu sou as dores dos meus ais
o Eu sou o vento ventando ventanias
Eu sou os mares dissolutos
Eu sou os luares dos enamorados
Eu sou as estrelas rutilantes
Eu sou os campos verdejantes
o Eu sou as pedras dos meus caminhos
Eu sou os céus interplanetários...
[eu sou as flores despetalando-se...
(por Fernando Pellisoli)
Eu sou o universo do meu eu-poético
o Eu sou as emoções dos meus sentimentos
Eu sou a paisagem da minha loucura
Eu sou as dores dos meus ais
o Eu sou o vento ventando ventanias
Eu sou os mares dissolutos
Eu sou os luares dos enamorados
Eu sou as estrelas rutilantes
Eu sou os campos verdejantes
o Eu sou as pedras dos meus caminhos
Eu sou os céus interplanetários...
[eu sou as flores despetalando-se...
(por Fernando Pellisoli)
REGENERAÇÃO
Metamorfoses ocorrem.
Ilusões materiais se desdobram.
Infernos edificados são desalojados.
Crenças e dogmas falecem;
Montanhas de desejos se mortificam.
Silêncios obscuros são todos desvelados...
Espíritos maus são expulsos:
Espíritos bons renovam a nossa Terra.
E um mundo moral novo se dissemina
o [num planeta que está se elevando...
(por Fernando Pellisoli)
Ilusões materiais se desdobram.
Infernos edificados são desalojados.
Crenças e dogmas falecem;
Montanhas de desejos se mortificam.
Silêncios obscuros são todos desvelados...
Espíritos maus são expulsos:
Espíritos bons renovam a nossa Terra.
E um mundo moral novo se dissemina
o [num planeta que está se elevando...
(por Fernando Pellisoli)
LUZES VERMELHAS
O poeta é ridículo.
As montanhas são implacáveis...
Os meninos sofrem dos males da fome.
O relógio marca as horas.
O tempo arca as nossas faces ruborizadas...
O silêncio é oculto.
A travessia das almas é penosa.
E a Terra é mais inferior do que se possa imaginar...
O Homem envelhece e morre.
A vida é uma tragicomédia da ilusão...
As luzes são vermelhas.
As estrelas são sóis vistos de perto,
E os espíritos são eternos e imortais como Deus.
(por Fernando Pellisoli)
As montanhas são implacáveis...
Os meninos sofrem dos males da fome.
O relógio marca as horas.
O tempo arca as nossas faces ruborizadas...
O silêncio é oculto.
A travessia das almas é penosa.
E a Terra é mais inferior do que se possa imaginar...
O Homem envelhece e morre.
A vida é uma tragicomédia da ilusão...
As luzes são vermelhas.
As estrelas são sóis vistos de perto,
E os espíritos são eternos e imortais como Deus.
(por Fernando Pellisoli)
TRANSPARÊNCIA
As pedras não falam.
Nem sentem tristezas como eu sinto.
As valas são fundas
o [como a minha angústia...
O vento rompe barreiras.
As estrelas rutilam mais que os fogos de artifícios...
As montanhas são tão ingentes
Como a minha mágoa
De não ser o que sou
Não sendo...
As gaivotas atravessam as fronteiras.
Os peixes inundam os mares,
E a tempestade de tristezas escarpadas
[inunda o meu sentimento...
(por Fernando Pellisoli)
Nem sentem tristezas como eu sinto.
As valas são fundas
o [como a minha angústia...
O vento rompe barreiras.
As estrelas rutilam mais que os fogos de artifícios...
As montanhas são tão ingentes
Como a minha mágoa
De não ser o que sou
Não sendo...
As gaivotas atravessam as fronteiras.
Os peixes inundam os mares,
E a tempestade de tristezas escarpadas
[inunda o meu sentimento...
(por Fernando Pellisoli)
VIAGEM ASTRAL
Eu posso endossar
Este trajeto esférico e angular
No olhar surpreso
Das gurias do Parque da Redenção
Que (a três por quatro)
Querem desabrochar uma flor,
Já em decomposição
o [nos miolos das pétalas...
Eu quero navegar
Em discos voadores em alvos ares,
Pra depois conversar de coisas doutros mundos
Em círculos espiritistas...
Eu quero me transcender
Na minha alma de FLUIDO semimaterial,
Nas entranhas obscuras das cavernas siderais
Dos céus tropicais
[em Copacabana...
II
Ainda acho louco
Este desejo dilacerado de vislumbrar
o O amortecido andrógino de nuances coloridas,
o Se rompendo em facetas miraculosas
No ar impenetrável
Na matéria grosseira e tênue
[em desolações...
• III
É quase inverossímil
Arregalar os meus olhos ávidos de luzes,
Nesta sofreguidão abarrotada de estrelas cadentes
Despencando dos mares do além...
o E é no espaço
o (em tapetes de nuvens esbranquiçadas)
Que eu trafego as minhas desilusões maquiavélicas,
Outrora docemente afáveis
[em comunicação...
Esvoacei mais longe do que devia
Nesta voltagem infiltrada de mil espíritos,
Que me transpassaram no meu receio inevitável
De na distância me perder
De mim mesmo
E morrer...
[ruidosamente...
(por Rafael Gafforelli)
Este trajeto esférico e angular
No olhar surpreso
Das gurias do Parque da Redenção
Que (a três por quatro)
Querem desabrochar uma flor,
Já em decomposição
o [nos miolos das pétalas...
Eu quero navegar
Em discos voadores em alvos ares,
Pra depois conversar de coisas doutros mundos
Em círculos espiritistas...
Eu quero me transcender
Na minha alma de FLUIDO semimaterial,
Nas entranhas obscuras das cavernas siderais
Dos céus tropicais
[em Copacabana...
II
Ainda acho louco
Este desejo dilacerado de vislumbrar
o O amortecido andrógino de nuances coloridas,
o Se rompendo em facetas miraculosas
No ar impenetrável
Na matéria grosseira e tênue
[em desolações...
• III
É quase inverossímil
Arregalar os meus olhos ávidos de luzes,
Nesta sofreguidão abarrotada de estrelas cadentes
Despencando dos mares do além...
o E é no espaço
o (em tapetes de nuvens esbranquiçadas)
Que eu trafego as minhas desilusões maquiavélicas,
Outrora docemente afáveis
[em comunicação...
Esvoacei mais longe do que devia
Nesta voltagem infiltrada de mil espíritos,
Que me transpassaram no meu receio inevitável
De na distância me perder
De mim mesmo
E morrer...
[ruidosamente...
(por Rafael Gafforelli)
CHAUVINISMO
Querem me convencer
Que o Lula está governando aos necessitados?
Como ele poderia sozinho vencer
Os grandes empresários credenciados?
E o poder dos banqueiros,
Como um Lula metalúrgico teria maneiras
De mandá-los catar coquinhos nos coqueiros?
Estamos sem eira, nem beiras...
Seu governo é populista
De uma retórica enfadonha e pretensiosa,
Pois ele quer sair sempre em revista
Acenando a sua mão perigosa...
Eu detesto o presidente Lula
Com os seus ares de cidadão bem comportado:
A mesma mão que sempre nos adula
É a que tem nos matado...
Não é uma questão partidária,
Pois não sou filiado à sorte de partido nenhum.
É uma questão da cientificidade hilária
Presumindo-se a cada um...
Não acredito no Ibope.
Não acredito em quem não convence,
Ou tenta me convencer à gravata sem tope:
E a política sempre nos engana e vence...
O Lula vendeu a alma ao diabo
Pra alcançar a glória, o sucesso e a popularidade,
Pois se esqueceu do arroz, do feijão, do quiabo
E virou uma celebridade...
• II
Ó povo ingênuo e desatento,
Cheio de sonhos despedaçados e mirabolantes,
Tu és quem mandas no teu sentimento
Ou são os teus governantes?
Admito a minha fúria
Em se tratando de política politiqueira,
Pois se deleitam de luxúria
A semana inteira...
Não me venham com churrupelas,
Pois sou gato escaldado pelas vagas madrugadas.
Todas as secretárias são umas cadelas
Com as suas bocas engasgadas...
Desprezo a vil política!
Todos os políticos são manipuladores e corruptos:
Coitada daquela pobre velha paralítica
De gestos elásticos e abruptos...
Sou um chauvinista,
Pois o meu patriotismo é exagerado e agressivo.
Sou mais a música de um pianista
Do que um político vivo...
(por Fernando Pellisoli)
Que o Lula está governando aos necessitados?
Como ele poderia sozinho vencer
Os grandes empresários credenciados?
E o poder dos banqueiros,
Como um Lula metalúrgico teria maneiras
De mandá-los catar coquinhos nos coqueiros?
Estamos sem eira, nem beiras...
Seu governo é populista
De uma retórica enfadonha e pretensiosa,
Pois ele quer sair sempre em revista
Acenando a sua mão perigosa...
Eu detesto o presidente Lula
Com os seus ares de cidadão bem comportado:
A mesma mão que sempre nos adula
É a que tem nos matado...
Não é uma questão partidária,
Pois não sou filiado à sorte de partido nenhum.
É uma questão da cientificidade hilária
Presumindo-se a cada um...
Não acredito no Ibope.
Não acredito em quem não convence,
Ou tenta me convencer à gravata sem tope:
E a política sempre nos engana e vence...
O Lula vendeu a alma ao diabo
Pra alcançar a glória, o sucesso e a popularidade,
Pois se esqueceu do arroz, do feijão, do quiabo
E virou uma celebridade...
• II
Ó povo ingênuo e desatento,
Cheio de sonhos despedaçados e mirabolantes,
Tu és quem mandas no teu sentimento
Ou são os teus governantes?
Admito a minha fúria
Em se tratando de política politiqueira,
Pois se deleitam de luxúria
A semana inteira...
Não me venham com churrupelas,
Pois sou gato escaldado pelas vagas madrugadas.
Todas as secretárias são umas cadelas
Com as suas bocas engasgadas...
Desprezo a vil política!
Todos os políticos são manipuladores e corruptos:
Coitada daquela pobre velha paralítica
De gestos elásticos e abruptos...
Sou um chauvinista,
Pois o meu patriotismo é exagerado e agressivo.
Sou mais a música de um pianista
Do que um político vivo...
(por Fernando Pellisoli)
VERSOS PICTÓRICOS
Descrevo estas imagens
Descolorindo os meus desenhos aquarelistas;
Mas os meus sonhos são miragens
De pinturas congressistas...
Os traços sutis e sinuosos,
Das canetas de nanquins sobre as aquarelas,
Desvelam os oníricos formosos
Na tintura das caravelas...
Os movimentos precisos,
De uma espátula lancinante e flexível,
Representam os meus ávidos avisos
De um vermelho inflexível...
Como queima a pintura
Nos seus coloridos frenéticos amarelados;
Mas o gesto da minha procura
São marrons vedados...
Sou um artista plástico
Temporariamente desativado do mercado;
Mas o meu desespero é elástico
E me dói um bocado...
Eu sou um aquarelista
Como um simplório poeta das massas;
Mas eu sou um artista descritivista
No bucólico das praças...
A mística da minha aquarela
É devaneio da dualidade do meu amor abafado,
Pois o insólito amor que eu sinto por ela
Ainda não está acabado...
II
A plasticidade das cores
Retratam as imagens pictóricas do meu Carma;
Mas o aprofundamento das minhas dores
Aproxima-me do meu Darma...
Desenho imagens fictícias
Em papel italiano apropriado às minhas aquarelas;
Mas o desfecho de todas as sevícias
São estas vagas caravelas...
A essência da minha pintura
É a tecnicalidade desprovida de ensino superior,
Pois sou autodidata de vida imprópria e dura
De uma cidade do interior...
Sou um artista original
Criador do meu próprio desenho abstrato,
E a minha forma ondulada é um sinal
Do meu jeito, do meu trato...
Pinto o meu universo
De imagens mediúnicas da paranormalidade;
Mas é na poesia vibrante do verso
Que eu deflagro a minha perplexidade...
(por Fernando Pellisoli)
Descolorindo os meus desenhos aquarelistas;
Mas os meus sonhos são miragens
De pinturas congressistas...
Os traços sutis e sinuosos,
Das canetas de nanquins sobre as aquarelas,
Desvelam os oníricos formosos
Na tintura das caravelas...
Os movimentos precisos,
De uma espátula lancinante e flexível,
Representam os meus ávidos avisos
De um vermelho inflexível...
Como queima a pintura
Nos seus coloridos frenéticos amarelados;
Mas o gesto da minha procura
São marrons vedados...
Sou um artista plástico
Temporariamente desativado do mercado;
Mas o meu desespero é elástico
E me dói um bocado...
Eu sou um aquarelista
Como um simplório poeta das massas;
Mas eu sou um artista descritivista
No bucólico das praças...
A mística da minha aquarela
É devaneio da dualidade do meu amor abafado,
Pois o insólito amor que eu sinto por ela
Ainda não está acabado...
II
A plasticidade das cores
Retratam as imagens pictóricas do meu Carma;
Mas o aprofundamento das minhas dores
Aproxima-me do meu Darma...
Desenho imagens fictícias
Em papel italiano apropriado às minhas aquarelas;
Mas o desfecho de todas as sevícias
São estas vagas caravelas...
A essência da minha pintura
É a tecnicalidade desprovida de ensino superior,
Pois sou autodidata de vida imprópria e dura
De uma cidade do interior...
Sou um artista original
Criador do meu próprio desenho abstrato,
E a minha forma ondulada é um sinal
Do meu jeito, do meu trato...
Pinto o meu universo
De imagens mediúnicas da paranormalidade;
Mas é na poesia vibrante do verso
Que eu deflagro a minha perplexidade...
(por Fernando Pellisoli)
EXORCISMO
Coabita dentro de mim
Esta força maléfica de inconseqüência azul,
Onde eu traço o meu triste fim
Aqui no meu Sul...
Como é sempre insuportável
Esta vida pavorosamente inútil e desumana,
Como uma lanterna imprestável
Que de mim emana...
Sai de mim encosto
Desfigurando a minha felicidade sadia,
Pois quero voltar ao meu posto
De poeta que procria...
Quero respirar fundo
Esta minha poesia dramática e dilacerada;
Mas não quero viver neste mundo
Desta sorte decepada...
Atravesso o Oceano
Com o meu espírito louco pedindo socorro,
Pois neste meu início de ano
Eu quase que morro...
O corpo está pesado
Nesta desventura demoníaca dilacerante,
Pois este espírito desalmado
É vil e suplicante...
Eu estou convencido
De que esta minha melancolia angustiante
É desfeito deste espírito bandido:
Quero ir mais adiante!
II
Não quero nenhum padre
Exorcizando o latifúndio do meu corpo febril;
Mas os biscoitinhos da minha comadre
Eu como mais de mil...
Ó meu anjo de guarda,
Estou, literalmente, no fundo do meu calabouço.
Mas não preciso usar nenhuma farda
Pra ouvir o que eu sempre ouço...
Não sou ambicioso,
Mas eu quero a liberdade nos meus desencontros.
Talvez eu precise ser mais audacioso
No limiar dos encontros...
Atravesso esta escuridão
Nas alamedas infernais desta dramatização,
Pois sobreviver nesta minha solidão
É quase a histérica fascinação...
Sou poeta da loucura.
E este espírito maluco que me acompanha
É o enxerto da minha improcura
Nos tordilhos da minha campanha...
(por Fernando Pellisoli)
Esta força maléfica de inconseqüência azul,
Onde eu traço o meu triste fim
Aqui no meu Sul...
Como é sempre insuportável
Esta vida pavorosamente inútil e desumana,
Como uma lanterna imprestável
Que de mim emana...
Sai de mim encosto
Desfigurando a minha felicidade sadia,
Pois quero voltar ao meu posto
De poeta que procria...
Quero respirar fundo
Esta minha poesia dramática e dilacerada;
Mas não quero viver neste mundo
Desta sorte decepada...
Atravesso o Oceano
Com o meu espírito louco pedindo socorro,
Pois neste meu início de ano
Eu quase que morro...
O corpo está pesado
Nesta desventura demoníaca dilacerante,
Pois este espírito desalmado
É vil e suplicante...
Eu estou convencido
De que esta minha melancolia angustiante
É desfeito deste espírito bandido:
Quero ir mais adiante!
II
Não quero nenhum padre
Exorcizando o latifúndio do meu corpo febril;
Mas os biscoitinhos da minha comadre
Eu como mais de mil...
Ó meu anjo de guarda,
Estou, literalmente, no fundo do meu calabouço.
Mas não preciso usar nenhuma farda
Pra ouvir o que eu sempre ouço...
Não sou ambicioso,
Mas eu quero a liberdade nos meus desencontros.
Talvez eu precise ser mais audacioso
No limiar dos encontros...
Atravesso esta escuridão
Nas alamedas infernais desta dramatização,
Pois sobreviver nesta minha solidão
É quase a histérica fascinação...
Sou poeta da loucura.
E este espírito maluco que me acompanha
É o enxerto da minha improcura
Nos tordilhos da minha campanha...
(por Fernando Pellisoli)
PERSONALISMO
Eu tenho a convicção
De que o presidente dos Estados Unidos
Não pode salvar o mundo da sua eterna fruição
Nos meus luares escondidos...
Eu sou mais poderoso
Escrevendo os meus versos impróprios e varridos;
Mas o presidente é mais impiedoso
Nos universos adquiridos...
A ciência humana
Precisa adentrar-se à ciência filosófica espiritista,
Pois o poder das alturas se emana
Do nosso grande artista...
Não sou materialista,
Pois sou adepto do imortal Espiritismo.
Mas sou poeta personalista
No meu lirismo...
Acredito no meu sexo,
Nesta indefinição bombástica do meu orgasmo:
É no côncavo e no convexo
Que eu me espasmo...
Não acredito na moda,
Pois é na diferença que avistamos o conteúdo:
O modismo apenas me incomoda
Em quase tudo...
Eu gosto do nudismo.
A maldade está no âmago da alma humana...
Nada como confrontar o realismo
Descascando uma banana...
• II
Eu acredito no grande amor,
Ainda que os desencontros traguem a filosofia
Das mutações das cores e da flor:
O resto é pura orgia...
Não gosto de carnaval.
Quando eu era mais jovem eu caia na folia;
Mas eu não conhecia a luxúria infernal
Que o rito promovia...
Não gosto de futebol,
Pois me lembra os jogos dos imperadores romanos...
Eu prefiro tomar banho de sol
Livre, sem panos...
Gosto da minha solidão
Que me faz refletir no destino da minha alma:
Sou o espectro da minha escuridão
Onde navego na calma...
Gosto da minha imaginação,
Pois é através dela que crio os meus poemas.
Eu não preciso do meu coração
Pra escrever os meus dilemas...
(por Fernando Pellisoli)
De que o presidente dos Estados Unidos
Não pode salvar o mundo da sua eterna fruição
Nos meus luares escondidos...
Eu sou mais poderoso
Escrevendo os meus versos impróprios e varridos;
Mas o presidente é mais impiedoso
Nos universos adquiridos...
A ciência humana
Precisa adentrar-se à ciência filosófica espiritista,
Pois o poder das alturas se emana
Do nosso grande artista...
Não sou materialista,
Pois sou adepto do imortal Espiritismo.
Mas sou poeta personalista
No meu lirismo...
Acredito no meu sexo,
Nesta indefinição bombástica do meu orgasmo:
É no côncavo e no convexo
Que eu me espasmo...
Não acredito na moda,
Pois é na diferença que avistamos o conteúdo:
O modismo apenas me incomoda
Em quase tudo...
Eu gosto do nudismo.
A maldade está no âmago da alma humana...
Nada como confrontar o realismo
Descascando uma banana...
• II
Eu acredito no grande amor,
Ainda que os desencontros traguem a filosofia
Das mutações das cores e da flor:
O resto é pura orgia...
Não gosto de carnaval.
Quando eu era mais jovem eu caia na folia;
Mas eu não conhecia a luxúria infernal
Que o rito promovia...
Não gosto de futebol,
Pois me lembra os jogos dos imperadores romanos...
Eu prefiro tomar banho de sol
Livre, sem panos...
Gosto da minha solidão
Que me faz refletir no destino da minha alma:
Sou o espectro da minha escuridão
Onde navego na calma...
Gosto da minha imaginação,
Pois é através dela que crio os meus poemas.
Eu não preciso do meu coração
Pra escrever os meus dilemas...
(por Fernando Pellisoli)
MINHA GALHARDIA
Se eu sou destemido
É porque desconheço a maldade que afana
No senhorio todo corrompido
Nos abraços de Luana...
Não sou de briga.
Mas tenho pressa em corrigir o teu vandalismo;
Mas eu não preciso de figa
Aos olhos do teu canibalismo...
Enfrento o meu destino
Com a frieza dos homens feitos pra guerra,
Pois eu não sou mais menino
E vê se desacerta e me erra...
Não tenho medo da morte.
Mais complicado é a travessia desta vida?
Pois se eu não tenho mais esta sorte,
Enfim não foi prometida...
Eu sou este ser impossível
Atravessando as avenidas e os túneis aglutinados,
Pois estou sempre calibrado no nível
Dos possíveis fatos famigerados...
Eu sou o meu conceito
De equilibrar as normas da minha exigência;
Mas eu não quero ser um prefeito
Sem o talento da experiência...
Eu tenho o meu estilo
Nos atropelos incomunicáveis da comunidade:
Eu sou sempre isto e nunca aquilo
Nos apelos da mocidade...
II
Sou a sombra da areia
Num deserto quilométrico chamado Saara;
E a destilação da cocaína na veia
Já é da Cláudia Lara...
Sou um espírita-cristão
Desejando tudo de bom à nossa humanidade;
Mas desconheço as ordens de um Sultão
Sorvendo a minha animosidade...
Eu sou o autêntico confronto
Comandando a minha visão cosmológica,
Pois há muito tempo estou pronto
Pra tua leitura ilógica...
Enfrento a tua quadrilha
Com a força do meu magnetismo vanguardista:
Pois se submerso nesta minha ilha,
Enxergo pela terceira vista...
Se eu sou um galhardo
É porque eu já sofri um bocado nesta vida,
Pois o peso ardiloso do meu fardo
É toda uma alegria contida...
(por Fernando Pellisoli)
É porque desconheço a maldade que afana
No senhorio todo corrompido
Nos abraços de Luana...
Não sou de briga.
Mas tenho pressa em corrigir o teu vandalismo;
Mas eu não preciso de figa
Aos olhos do teu canibalismo...
Enfrento o meu destino
Com a frieza dos homens feitos pra guerra,
Pois eu não sou mais menino
E vê se desacerta e me erra...
Não tenho medo da morte.
Mais complicado é a travessia desta vida?
Pois se eu não tenho mais esta sorte,
Enfim não foi prometida...
Eu sou este ser impossível
Atravessando as avenidas e os túneis aglutinados,
Pois estou sempre calibrado no nível
Dos possíveis fatos famigerados...
Eu sou o meu conceito
De equilibrar as normas da minha exigência;
Mas eu não quero ser um prefeito
Sem o talento da experiência...
Eu tenho o meu estilo
Nos atropelos incomunicáveis da comunidade:
Eu sou sempre isto e nunca aquilo
Nos apelos da mocidade...
II
Sou a sombra da areia
Num deserto quilométrico chamado Saara;
E a destilação da cocaína na veia
Já é da Cláudia Lara...
Sou um espírita-cristão
Desejando tudo de bom à nossa humanidade;
Mas desconheço as ordens de um Sultão
Sorvendo a minha animosidade...
Eu sou o autêntico confronto
Comandando a minha visão cosmológica,
Pois há muito tempo estou pronto
Pra tua leitura ilógica...
Enfrento a tua quadrilha
Com a força do meu magnetismo vanguardista:
Pois se submerso nesta minha ilha,
Enxergo pela terceira vista...
Se eu sou um galhardo
É porque eu já sofri um bocado nesta vida,
Pois o peso ardiloso do meu fardo
É toda uma alegria contida...
(por Fernando Pellisoli)
MICROCOSMO
O meu restrito universo
São os meus versos diversos e aglutinados
No meu pensamento inverso:
São tristes e apaixonados!
Sou um ser pequeno
Reconsiderando os meus erros do passado,
Pois na minha briga com Heleno
Sei que estava errado...
Sou ínfima criatura
Tentando compreender as leis do criador,
Pois a minha vida é muito dura
Na turbulência do dissabor...
O tempo passa.
E a minha vontade de crescimento aumenta.
Mas a minha alma é devassa
E nunca se contenta...
Sou fruto da luxúria,
Pois o sexo pra mim não tem regra nem nexo:
Quero te abraçar na minha fúria
No côncavo e no convexo...
Ainda sou pecador.
Mas peco ruidosamente através do pensamento:
Tenho saudades do meu grande amor
E me engasgo neste momento...
Meu pequeno espaço
Multiplica-se de emoções loucas e desesperadas,
Onde eu penso que sou de aço
Nestas coisas inesperadas...
• II
O meu limite
É este vazio insolente que me entristece,
Pois por mais que eu me agite
Ele mais ainda cresce...
Eu sou o poema
Na minha imaginação de estar sempre contido,
Pois morro de medo do Sistema
Julgar-me corrompido...
Eu sou quase louco
Comparado com a imensidão dos universos infinitos,
Pois meu microcosmo é pouco
E perplexo de convulsões e gritos...
Sou poeta da loucura.
Não quero convencer ninguém desta verdade;
Mas eu não tenho mais a tua ventura
Ó musa da minha mocidade...
A minha escrita
Não tem intenção de abafar os sons inaudíveis...
E se eu tropeçar numa brita
Nos meus dias quase que horríveis?
(por Fernando Pellisoli)
CONVIVÊNCIA
Tudo gera o conflito
Quando não se tem a alma depurada,
Pois se o meu espírito é um mito
Tenho a guerra declarada...
Estou cheio de azar
Nesta mania melancólica da minha procedência,
Pois eu não consigo te aturar
Nesta minha dependência...
Quando eu vou vencer
Esta dificuldade da tua estúpida convivência?
Se eu fosse um santo pra compadecer
Nesta tamanha impaciência...
Chamem a polícia
Pra me salvar desta minha demolição,
Pois não tenho mais a delícia
Da minha antiga volição...
Basta de vandalismo
Denunciando a fragilidade do convívio chato,
Pois me torturo no meu realismo
Neste teu suspense ingrato...
Eu procuro a perfeição
Nas profundezas infernais do teu cotidiano;
Mas a tua indecorosa imperfeição
É de se cantar com soprano...
Sou um poeta minucioso
Tentando produzir a minha tênue literatura;
Mas, às vezes, eu sou muito ocioso
Nesta minha procura...
• II
Se na minha ilusão eu pudesse,
Eu viveria no insulamento em qualquer deserto;
Mas sou filho da tua fervorosa prece
E rezo sempre desperto...
Esta estrondosa dualidade
Não me deixa sair da tua impertinente vida,
Pois sou a desvelação da fatalidade
Nesta carreira pressentida...
Jamais poderia revelar
A tua identidade aos meus caríssimos leitores;
Mas quero, num lampejo, desenhar
O perfil dos teus desamores...
Sei que estou crescendo
Na escada maravilhosa da minha espiritualidade,
Pois eu estou sempre me comovendo
Nesta tristeza da necessidade...
Qualquer convivência
É sobrecarregada de empecilhos duvidosos,
Pois nós não obtemos a paciência
Sendo uns ilustres orgulhosos...
(por Fernando Pellisoli)
Quando não se tem a alma depurada,
Pois se o meu espírito é um mito
Tenho a guerra declarada...
Estou cheio de azar
Nesta mania melancólica da minha procedência,
Pois eu não consigo te aturar
Nesta minha dependência...
Quando eu vou vencer
Esta dificuldade da tua estúpida convivência?
Se eu fosse um santo pra compadecer
Nesta tamanha impaciência...
Chamem a polícia
Pra me salvar desta minha demolição,
Pois não tenho mais a delícia
Da minha antiga volição...
Basta de vandalismo
Denunciando a fragilidade do convívio chato,
Pois me torturo no meu realismo
Neste teu suspense ingrato...
Eu procuro a perfeição
Nas profundezas infernais do teu cotidiano;
Mas a tua indecorosa imperfeição
É de se cantar com soprano...
Sou um poeta minucioso
Tentando produzir a minha tênue literatura;
Mas, às vezes, eu sou muito ocioso
Nesta minha procura...
• II
Se na minha ilusão eu pudesse,
Eu viveria no insulamento em qualquer deserto;
Mas sou filho da tua fervorosa prece
E rezo sempre desperto...
Esta estrondosa dualidade
Não me deixa sair da tua impertinente vida,
Pois sou a desvelação da fatalidade
Nesta carreira pressentida...
Jamais poderia revelar
A tua identidade aos meus caríssimos leitores;
Mas quero, num lampejo, desenhar
O perfil dos teus desamores...
Sei que estou crescendo
Na escada maravilhosa da minha espiritualidade,
Pois eu estou sempre me comovendo
Nesta tristeza da necessidade...
Qualquer convivência
É sobrecarregada de empecilhos duvidosos,
Pois nós não obtemos a paciência
Sendo uns ilustres orgulhosos...
(por Fernando Pellisoli)
RETIRO DOS ARTISTAS
O brilho das estrelas
Não pode durar por toda a eternidade;
Mas eu quero sempre vê-las
Na minha mediunidade...
Tudo se transforma.
Apenas a eternidade, os Espíritos Puros e Deus
Permanecem intactos na norma.
E este meu corpo já me disse adeus...
O tempo de brilhar
(neste globo impiedoso que impõe torturas)
É como um lampejo da brisa do mar
Nestas tuas envergaduras...
Tu és um artista,
Eu bem sei desta tua característica abrilhantada.
Mas nunca perdas da tua vista
A tua alma acalentada...
Dance, sempre, sem parar.
Pois o teu momento (que é muito breve)
Brevemente vai expirar
E ficar de greve...
O Brilho do teu canto
Vai encantar uma multidão de corações;
Mas quando te deitares no pranto
Das tuas tristes emoções...
Na arte de representar,
Encontraste o teu deslumbramento de ter o mundo
Nas mãos que tu podes ainda desatar.
Mas o buraco é mais fundo...
II
Foi fazendo escultura
Que tu glorificaste as tuas mãos inundáveis.
Mas esta tua dor, que é impura,
São dores incomensuráveis...
A minha visão cansada
Vai me afastar definitivamente da minha escrita.
E a poesia vai ficar muda, calada
Aos olhares da Evita...
A vida já passou.
E ainda não estamos prontos pra última viagem,
Pois cá no retiro dos artistas eu sou
Também da paisagem...
Estamos aqui reunidos
Esperando, uns com receio, outros não, a passagem.
Mas todos estão na fé comovidos
Detectando esta insignificante bobagem...
A vida sempre continua
No silêncio abismado dos olhares taciturnos,
Pois a alma, em frangalhos, está nua
Nos últimos suspiros noturnos...
(por Fernando Pellisoli)
Não pode durar por toda a eternidade;
Mas eu quero sempre vê-las
Na minha mediunidade...
Tudo se transforma.
Apenas a eternidade, os Espíritos Puros e Deus
Permanecem intactos na norma.
E este meu corpo já me disse adeus...
O tempo de brilhar
(neste globo impiedoso que impõe torturas)
É como um lampejo da brisa do mar
Nestas tuas envergaduras...
Tu és um artista,
Eu bem sei desta tua característica abrilhantada.
Mas nunca perdas da tua vista
A tua alma acalentada...
Dance, sempre, sem parar.
Pois o teu momento (que é muito breve)
Brevemente vai expirar
E ficar de greve...
O Brilho do teu canto
Vai encantar uma multidão de corações;
Mas quando te deitares no pranto
Das tuas tristes emoções...
Na arte de representar,
Encontraste o teu deslumbramento de ter o mundo
Nas mãos que tu podes ainda desatar.
Mas o buraco é mais fundo...
II
Foi fazendo escultura
Que tu glorificaste as tuas mãos inundáveis.
Mas esta tua dor, que é impura,
São dores incomensuráveis...
A minha visão cansada
Vai me afastar definitivamente da minha escrita.
E a poesia vai ficar muda, calada
Aos olhares da Evita...
A vida já passou.
E ainda não estamos prontos pra última viagem,
Pois cá no retiro dos artistas eu sou
Também da paisagem...
Estamos aqui reunidos
Esperando, uns com receio, outros não, a passagem.
Mas todos estão na fé comovidos
Detectando esta insignificante bobagem...
A vida sempre continua
No silêncio abismado dos olhares taciturnos,
Pois a alma, em frangalhos, está nua
Nos últimos suspiros noturnos...
(por Fernando Pellisoli)
DISCERNIMENTO II
Tenho a cara e a coragem
Pra definir a minha situação no mundo:
Sou apenas uma alva miragem
E meio profundo...
Sou uma lerda analogia
Que se desgastou na convivência dura.
E esta sofrida bacteriologia
Nesta chuva impura...
Trago a minha Ciência
Nesta minha agonia de sempre filosofar:
Sou esta mísera sapiência
Navegando no pensar...
Não aceito de graça
A informação massificante do Sistema,
Pois não me aglomero na praça
Nem vou ao cinema...
Não sou dono da verdade
(nesta parafernália degringolada dos astros),
Pois ainda tenho pouca idade
Pra levantar bandeiras e mastros...
Tenho a ciência de Deus
E no poder da sua criação dos universos infinitos.
E os Espíritos Puros que são seus,
Estes são etéreos, inteligentes e benditos.
Não acredito na Economia
Que concentra a renda nas mãos de uma minoria:
A elite é quem jamais me consumia
No flagrante impróprio da euforia...
II
Existe muita seita
Ensinando sistemas irreais e perigosos,
Pois quando o Homem se deita
Enxergam-se os vermes danosos...
A antiga Astrologia
Tornou-se um espectro da pseudociência:
A ciência verdadeira é a Astronomia
Que estuda os astros com sapiência...
A antiga Alquimia
Tornou-se um espectro da pseudociência:
Pois a Química é quem procedia
Nos pormenores da essência...
O Espiritismo kardecista
Não deve ser tratado como mais uma religião,
Pois é ciência e filosofia à vista
De qualquer região...
E sobre o nosso destino,
Nós mesmos construímos os nossos caminhos
Memorizados no perispírito libertino
Dos espíritos zinhos...
(por Fernando Pellisoli)
INSULAMENTO II
Eu não preciso de ninguém
Que me sirva um consolo ou uma caridade,
Pois a minha alma está além
Da irreal felicidade...
Ninguém pode penetrar
No vácuo inconfundível do meu pensamento,
Pois eu vivo solto neste mar
Do meu sentimento...
Impróprio é me chamar
Ao convívio salutar da boa-aventurança;
Pois eu só sei me desarmar
No eco da esperança...
É possível que eu mude
(na trajetória trágica da minha existência);
Mas se eu não morri no açude
É que eu tenho persistência...
Se eu navego sozinho
É porque eu me perdi do teu impoluto amor.
E se eu não bebo mais o teu vinho,
É que eu tenho sede de dor...
Quem pode me metamorfosear
Neste pesadelo desnorteado tragicômico?
Quem vem comigo chorar
Ou fazer média?
II
Deixem-me de lado.
A vida material é passagem momentânea.
Que eu sofra mais um bocado:
A morte é instantânea!...
Eu sei que estou infeliz
Neste transcurso caótico onde estou morrendo;
Mas será que eu não serei feliz
A quem está me vendo?
Será que esta vida
Foi criada por Deus para se obrar a diversão?
Será que a tua alma está perdida
Nesta tua dispersão?
Não me pegue pelo braço,
Eu quero ser sozinho no meu insulamento:
Que eu seja o suor do meu fracasso
Tisnado pelo vento...
Sou apenas um poeta
Desviado do grande amor eterno.
Tenho a alma toda irrequieta
Neste meu inverno...
Eu quero ser feliz;
Mas a vida nunca é como a gente quer:
Sou poeta, pobre, infeliz
E sou qualquer...
(por Fernando Pellisoli)
FALTA DE SORRISO
Sou um poeta sério.
Com tantas injustiças do que me vou rir?
Se a vida é um mistério,
Quando é a minha hora de partir?
Tenho a minha expiação
Para então derramar o tamanho do meu pranto,
Pois se eu vivo na minha aflição
É que não sou santo...
A minha alegria falseada
(nos embustes maquiavélicos dos prefeitos)
É tênue e língua dilacerada
Nos corações gélidos dos eleitos...
Eu quero a verdade,
Ainda que doa deverbalmente a minha alma.
Sou um poeta de meia idade
E não tenho calma...
Sou o poeta da loucura
Porque transpiro o tédio das minhas andanças.
Neste mundo não existe a fissura
No torpor das panças...
Se eu tenho um fascínio
É escrever a minha tênue e porosa poesia,
E a invalidez do meu mínio
Tem cheiro de maresia...
II
Com tanta injustiça,
Será que é ético navegar em tamanha alegria?
Eu não gosto da tua missa
Ó pedófilo de guria!
Não quero desanimar
A juventude ingênua e despreparada,
Pois se ela só quer me amar
Que me ame na madrugada...
Os meus versos
Não desejam menosprezar as humanidades;
Mas somos todos diversos
Em várias realidades...
São tantas ilusões
Que nos ferem cotidianamente,
Metamorfoseando-se em vis desilusões
No egocentrismo da mente...
A minha linguagem
É de um adepto do Espiritismo;
Mas eu faço a minha voltagem
No aconchego hermético do meu lirismo...
Eu quero me descrever
Na solidariedade trágica dos oprimidos,
Pois então eu vou escrever
Aos iludidos...
(por Fernando Pellisoli)
Com tantas injustiças do que me vou rir?
Se a vida é um mistério,
Quando é a minha hora de partir?
Tenho a minha expiação
Para então derramar o tamanho do meu pranto,
Pois se eu vivo na minha aflição
É que não sou santo...
A minha alegria falseada
(nos embustes maquiavélicos dos prefeitos)
É tênue e língua dilacerada
Nos corações gélidos dos eleitos...
Eu quero a verdade,
Ainda que doa deverbalmente a minha alma.
Sou um poeta de meia idade
E não tenho calma...
Sou o poeta da loucura
Porque transpiro o tédio das minhas andanças.
Neste mundo não existe a fissura
No torpor das panças...
Se eu tenho um fascínio
É escrever a minha tênue e porosa poesia,
E a invalidez do meu mínio
Tem cheiro de maresia...
II
Com tanta injustiça,
Será que é ético navegar em tamanha alegria?
Eu não gosto da tua missa
Ó pedófilo de guria!
Não quero desanimar
A juventude ingênua e despreparada,
Pois se ela só quer me amar
Que me ame na madrugada...
Os meus versos
Não desejam menosprezar as humanidades;
Mas somos todos diversos
Em várias realidades...
São tantas ilusões
Que nos ferem cotidianamente,
Metamorfoseando-se em vis desilusões
No egocentrismo da mente...
A minha linguagem
É de um adepto do Espiritismo;
Mas eu faço a minha voltagem
No aconchego hermético do meu lirismo...
Eu quero me descrever
Na solidariedade trágica dos oprimidos,
Pois então eu vou escrever
Aos iludidos...
(por Fernando Pellisoli)
sexta-feira, 2 de julho de 2010
SEM JUÍZO
Estou mais desimpedido
Não escrevo mais o que me dava na telha;
Já estou muito mais envelhecido
No fulgor de uma centelha...
Acredito que o meu Papai Noel
Nunca desceu pelo buraco da minha chaminé,
Nem veio voando lá do azulado céu
Com o seu famigerado boné...
Não acredito mais no amor
De uma deusa ou fada ou cinderela;
Mas é sinuoso o meu louvor
Àquela escabela...
Talvez eu esteja me amadurecendo
Na minha transcendente maneira de olhar-me ao mundo,
Ou quem sabe subitamente renascendo
Cada vez mais fundo...
Sou um beijo da amada
Que ficou deprimido nas nuances da madrugada,
Forçosamente frágil e esquálido
Onde estou inválido...
Estou férvido e insatisfeito
Nesta tristeza desalmada ardentemente pressentida,
Como se eu tivesse sido eleito
A esta dor varrida...
II
Se eu não tenho juízo
É porque desconheço o melodrama da distância,
Na brutalidade do meu desaviso
Em última instância...
Mas o mundo é este
E me joga de um lado para o outro.
Ontem, tu me arrefeceste
Como se eu estivesse noutro...
Eu quero mudanças!
Escrever os meus poemas de forma mais amena,
Sem o ímpeto das minhas loucas crianças
Numa mentalidade pequena...
O tempo é primoroso.
Estou me sentindo menos débil (e mais maduro)
E já não sou um sujeito lacrimoso
Como um pânico do obscuro...
Metamorfose do sofrimento
Que me transpassou, em definitivo, noutra pessoa:
Sou o meu novíssimo sentimento
Num pássaro que voa...
O meu efêmero poema
Encontrou o caminho extensivo da pós-modernidade;
Mas o meu juízo é meu único sistema
E minha etérea cumplicidade...
(por Fernando Pellisoli)
Não escrevo mais o que me dava na telha;
Já estou muito mais envelhecido
No fulgor de uma centelha...
Acredito que o meu Papai Noel
Nunca desceu pelo buraco da minha chaminé,
Nem veio voando lá do azulado céu
Com o seu famigerado boné...
Não acredito mais no amor
De uma deusa ou fada ou cinderela;
Mas é sinuoso o meu louvor
Àquela escabela...
Talvez eu esteja me amadurecendo
Na minha transcendente maneira de olhar-me ao mundo,
Ou quem sabe subitamente renascendo
Cada vez mais fundo...
Sou um beijo da amada
Que ficou deprimido nas nuances da madrugada,
Forçosamente frágil e esquálido
Onde estou inválido...
Estou férvido e insatisfeito
Nesta tristeza desalmada ardentemente pressentida,
Como se eu tivesse sido eleito
A esta dor varrida...
II
Se eu não tenho juízo
É porque desconheço o melodrama da distância,
Na brutalidade do meu desaviso
Em última instância...
Mas o mundo é este
E me joga de um lado para o outro.
Ontem, tu me arrefeceste
Como se eu estivesse noutro...
Eu quero mudanças!
Escrever os meus poemas de forma mais amena,
Sem o ímpeto das minhas loucas crianças
Numa mentalidade pequena...
O tempo é primoroso.
Estou me sentindo menos débil (e mais maduro)
E já não sou um sujeito lacrimoso
Como um pânico do obscuro...
Metamorfose do sofrimento
Que me transpassou, em definitivo, noutra pessoa:
Sou o meu novíssimo sentimento
Num pássaro que voa...
O meu efêmero poema
Encontrou o caminho extensivo da pós-modernidade;
Mas o meu juízo é meu único sistema
E minha etérea cumplicidade...
(por Fernando Pellisoli)
ENSAIO DE LUZES
Vieram as serpentes
E luzes se acenderam de dores
Corroendo as vozes dos trabalhadores
Os escravos da palavra
Nas empresas de ânsia felpuda
Assassinando a língua de Pablo Neruda
Os salários miseráveis
- restos dos lucros abusivos
Proliferando a taberna dos explosivos?...
Os tubarões de gravata
No despejo de carne supliciada
Atravessando os oceanos da madrugada
As torturas emocionais
São cristais agônicos tempestivos
Escorçando os velhos desejos de aperitivos
Este ensaio de luzes
São travessas de angústias partidas
Perpetuando o mistério popular das vidas...
(por Fabiano Montouro)
E luzes se acenderam de dores
Corroendo as vozes dos trabalhadores
Os escravos da palavra
Nas empresas de ânsia felpuda
Assassinando a língua de Pablo Neruda
Os salários miseráveis
- restos dos lucros abusivos
Proliferando a taberna dos explosivos?...
Os tubarões de gravata
No despejo de carne supliciada
Atravessando os oceanos da madrugada
As torturas emocionais
São cristais agônicos tempestivos
Escorçando os velhos desejos de aperitivos
Este ensaio de luzes
São travessas de angústias partidas
Perpetuando o mistério popular das vidas...
(por Fabiano Montouro)
VERSOS VERMELHOS
Caíram dos céus
Os venenos avermelhados
- rubros véus destilam-se encarnados
As estantes ruborizadas
- enchente de livros vermelhos:
Vermelhidão das fadas lisas sem pentelhos...
Os vigilantes vermelhos
Desfilam em imponentes tapetes
Com avermelhados e insignificantes porretes...
As gordas meninas
(saias verde-encarnadas)
Contam as suas sinas de mal-amadas?
Os notebooks avermelhados
Num site vermelho da louca internet:
Vermelhos fados deslizam avermelhado rs.net!
Estes versos vermelhos
- reflexo dos espelhos avermelhados...
(por Fabiano Montouro)
Os venenos avermelhados
- rubros véus destilam-se encarnados
As estantes ruborizadas
- enchente de livros vermelhos:
Vermelhidão das fadas lisas sem pentelhos...
Os vigilantes vermelhos
Desfilam em imponentes tapetes
Com avermelhados e insignificantes porretes...
As gordas meninas
(saias verde-encarnadas)
Contam as suas sinas de mal-amadas?
Os notebooks avermelhados
Num site vermelho da louca internet:
Vermelhos fados deslizam avermelhado rs.net!
Estes versos vermelhos
- reflexo dos espelhos avermelhados...
(por Fabiano Montouro)
LUARES AFINS
As madrugadas cinzentas
Em casas mistificadas de delírio
- águas sorvidas e bentas em doce lírio!
Estes luares de vertigens
Nas afinidades e congruentes estrelas:
Velhas prostitutas virgens, não querem tê-las?
Os véus sóis poentes
Em signos prepotentes lunares
No advento de cores pós-invadindo mares!
Estes estragos permanentes
Em adjacência de luares semelhantes:
Rio aberto em nascentes em/coberta distante
Esta magia do sexo
- pura paisagem psicodélica:
Estrada sem nexo numa armadura bélica
Em luares distantes e afins...
(por Fabiano Montouro)
Em casas mistificadas de delírio
- águas sorvidas e bentas em doce lírio!
Estes luares de vertigens
Nas afinidades e congruentes estrelas:
Velhas prostitutas virgens, não querem tê-las?
Os véus sóis poentes
Em signos prepotentes lunares
No advento de cores pós-invadindo mares!
Estes estragos permanentes
Em adjacência de luares semelhantes:
Rio aberto em nascentes em/coberta distante
Esta magia do sexo
- pura paisagem psicodélica:
Estrada sem nexo numa armadura bélica
Em luares distantes e afins...
(por Fabiano Montouro)
BIPOLARIDADE
Bipolaridade
Uma dualidade contígua:
Destroços de compulsiva comicidade!
Este sacrifício funesto
Imagem reflexiva medieval:
Ingente verdade é que eu não presto!
Estas montanhas de ilusões
Pensamento praticando pedagogia:
Silêncios ociosos multiplicados de supervisões...
Este complexo de ideais
- turbulência ecológica ecumênica:
Arrastão de pivetes é manchete de jornais!
Estes versos aglutinados
É desequilíbrio orgânico vital:
Vultos mosteiros cerebelos abaulados!...
(por Fabiano Montouro)
Uma dualidade contígua:
Destroços de compulsiva comicidade!
Este sacrifício funesto
Imagem reflexiva medieval:
Ingente verdade é que eu não presto!
Estas montanhas de ilusões
Pensamento praticando pedagogia:
Silêncios ociosos multiplicados de supervisões...
Este complexo de ideais
- turbulência ecológica ecumênica:
Arrastão de pivetes é manchete de jornais!
Estes versos aglutinados
É desequilíbrio orgânico vital:
Vultos mosteiros cerebelos abaulados!...
(por Fabiano Montouro)
DURAS VERDADES
O teu sorriso é todo falso
Como se a tua boca usasse dentadura,
Mas na minha poesia eu te alço
Como uma inútil ferradura...
[A tua vida é triste como a minha.
[Talvez eu apenas sofra muito mais:
o [Enquanto a minha alma é sozinha,
o [As tuas alegrias são teus ais...
E o teu eterno fingimento,
De tingir o teu sofrimento de belo,
É o vácuo vil do teu sentimento
[onde eu me deito e me velo...
(por Fernando Pellisoli)
Como se a tua boca usasse dentadura,
Mas na minha poesia eu te alço
Como uma inútil ferradura...
[A tua vida é triste como a minha.
[Talvez eu apenas sofra muito mais:
o [Enquanto a minha alma é sozinha,
o [As tuas alegrias são teus ais...
E o teu eterno fingimento,
De tingir o teu sofrimento de belo,
É o vácuo vil do teu sentimento
[onde eu me deito e me velo...
(por Fernando Pellisoli)
VERSOS VERÍDICOS
Mataram o meu coração.
Com flechas pontiagudas e ferozes
Na indisciplina escrota da ação:
[Ouço mil ruídos de vozes!
[Meu currículo esfaquearam.
[Minhas mãos foram decepadas
[Por infelizes que nunca se amaram.
[Ouço tumultuosas cavalgadas...
O tempo é o melhor remédio
Pra desafiar a insensatez das ilusões,
Mas o tormento do meu tédio
o [crê no martírio das vis decisões...
(por Fernando Pellisoli)
Com flechas pontiagudas e ferozes
Na indisciplina escrota da ação:
[Ouço mil ruídos de vozes!
[Meu currículo esfaquearam.
[Minhas mãos foram decepadas
[Por infelizes que nunca se amaram.
[Ouço tumultuosas cavalgadas...
O tempo é o melhor remédio
Pra desafiar a insensatez das ilusões,
Mas o tormento do meu tédio
o [crê no martírio das vis decisões...
(por Fernando Pellisoli)
A MINHA AUTOBIOGRAFIA
Pra entender a minha poesia
É preciso muito mais que uma breve leitura:
Mais que os matizes em cheiro de maresia
Adentrando-se numa louca aventura...
o [pra entender a minha poesia,
o [tenho que penetrar fundo na minha tristeza:
Esquecer (e muito) da tênue alegria
Que hipertrofia o ego no surto da beleza...
Pra entender a minha poesia
Têm que estudarem o teor da minha autobiografia
- cheia de provas, expiações e sangria!
Eu sou um mapa de geografia
o [em desenhos de oceanos de loucuras...
(por Fernando Pellisoli)
É preciso muito mais que uma breve leitura:
Mais que os matizes em cheiro de maresia
Adentrando-se numa louca aventura...
o [pra entender a minha poesia,
o [tenho que penetrar fundo na minha tristeza:
Esquecer (e muito) da tênue alegria
Que hipertrofia o ego no surto da beleza...
Pra entender a minha poesia
Têm que estudarem o teor da minha autobiografia
- cheia de provas, expiações e sangria!
Eu sou um mapa de geografia
o [em desenhos de oceanos de loucuras...
(por Fernando Pellisoli)
DEUS GOSTA DE MIM?
Eu moro na rua da amargura
Enovelado nos meus traços absurdos.
Ciente da minha ingente loucura,
Apreendo todos os meus gritos surdos...
[Minha poesia é excepcional.
[Dilacera as mentes despreparadas
Em se depararem com um paranormal:
Vejam quantas vítimas desamparadas!
Tenho que ser um grande louco
Pra suportar o teor dos meus suplícios,
Pois até Deus (sendo Deus) ama pouco
o [a infelicidade inútil dos meus vícios...
(por Fernando Pellisoli)
Enovelado nos meus traços absurdos.
Ciente da minha ingente loucura,
Apreendo todos os meus gritos surdos...
[Minha poesia é excepcional.
[Dilacera as mentes despreparadas
Em se depararem com um paranormal:
Vejam quantas vítimas desamparadas!
Tenho que ser um grande louco
Pra suportar o teor dos meus suplícios,
Pois até Deus (sendo Deus) ama pouco
o [a infelicidade inútil dos meus vícios...
(por Fernando Pellisoli)
MINHA CONFISSÃO
Sou mesmo assim:
Sou louco e, também, trágico.
E a Terra é um inferno perto de mim
Como um balão mágico...
[sou mesmo assim.
[sou a minha tênue solidão
Enturvando o meu amor afim,
E a vida é etérea sofreguidão!
Sou mesmo assim.
A infelicidade é o meu forte;
o Mas a morte não é o fim:
[do outro lado, terei sorte?
(por Fernando Pellisoli)
ILUSÃO MATERIALISTA
O tudo não é nada
Na matéria opaca em decomposição.
E as intenções nesta jornada
No final mudam de oposição...
o [o desejo é insaciável.
o [a alma impura é sofreguidão
Num labirinto obscuro e implacável:
A agonia é a nossa solidão!
A angústia é tamanha.
Os entraves da mente – possessão!
E a mentira é a ingente façanha
[do Animal sem devoção...
(por Fernando Pellisoli)
Na matéria opaca em decomposição.
E as intenções nesta jornada
No final mudam de oposição...
o [o desejo é insaciável.
o [a alma impura é sofreguidão
Num labirinto obscuro e implacável:
A agonia é a nossa solidão!
A angústia é tamanha.
Os entraves da mente – possessão!
E a mentira é a ingente façanha
[do Animal sem devoção...
(por Fernando Pellisoli)
ANGULOSA LOUCURA
Eu tenho a minha temática
Que discorre todo o meu discurso poético.
Sou o poeta da loucura na prática,
E um homem sincero e ético.
A minha poesia é melancolia
o [de uma vida sorvida em dores e desilusões,
E a negra solidão na minha embolia
São pretensiosas ilusões...
A tristeza é dura e pontuda
Perfurando o meu mole coração;
Mas a minha alma sensata sempre estuda
• [a tresloucada emoção...
(por Fernando Pellisoli)
Que discorre todo o meu discurso poético.
Sou o poeta da loucura na prática,
E um homem sincero e ético.
A minha poesia é melancolia
o [de uma vida sorvida em dores e desilusões,
E a negra solidão na minha embolia
São pretensiosas ilusões...
A tristeza é dura e pontuda
Perfurando o meu mole coração;
Mas a minha alma sensata sempre estuda
• [a tresloucada emoção...
(por Fernando Pellisoli)
MAIS UM DIA
Remorsos estropiados
(de ilusões temporárias irreais)
Invadem os espaços mentais afogados
Nas manchetes dos jornais...
[febriculosidades interditadas
[no amadorismo de sutis constelações
o [são almas loucas e desmamadas
o [de advérbios e locuções...
Madrugadas cinzentas
(de obscuros discos voadores)
Trazem os oceanos nas ventas
o [de novos dias silenciosos de dores...
(por Fernando Pellisoli)
(de ilusões temporárias irreais)
Invadem os espaços mentais afogados
Nas manchetes dos jornais...
[febriculosidades interditadas
[no amadorismo de sutis constelações
o [são almas loucas e desmamadas
o [de advérbios e locuções...
Madrugadas cinzentas
(de obscuros discos voadores)
Trazem os oceanos nas ventas
o [de novos dias silenciosos de dores...
(por Fernando Pellisoli)
ENSAIOS LUNÁTICOS
Vertigens de céus estropiados
Desnorteiam virgens miragens do ego.
Sou um transtorno infeliz - não nego,
E meus poemas são esfiapados...
o [Transgrido estas luzes amarelas
o [No vácuo do âmago real esfarelado,
o [Mas é por detrás das minhas janelas
[Que eu transfiguro condenado...
Mensagens das além lunáticas
Engordam as minhas insólitas amarguras,
Mas as minhas idéias enfáticas
[estampam distorcidas figuras...
(por Fernando Pellisoli)
Desnorteiam virgens miragens do ego.
Sou um transtorno infeliz - não nego,
E meus poemas são esfiapados...
o [Transgrido estas luzes amarelas
o [No vácuo do âmago real esfarelado,
o [Mas é por detrás das minhas janelas
[Que eu transfiguro condenado...
Mensagens das além lunáticas
Engordam as minhas insólitas amarguras,
Mas as minhas idéias enfáticas
[estampam distorcidas figuras...
(por Fernando Pellisoli)
CORTARAM AS MINHAS ASAS
Nunca fui um poeta feliz;
Mas sempre ansioso à felicidade.
Sendo um mísero ignorante aprendiz,
Nunca desci da minha infelicidade...
o [tentei enganar o meu destino
o [enfeitiçando todos os meus oponentes;
o [mas sou um trágico e tristonho desatino
o [que desabou nas avenidas imponentes...
Cortaram as minhas asas
Quando eu estava navegando no ar;
E agora os meus pés só pisam em brasas
[e os meus olhos já não sabem chorar...
(por Fernando Pellisoli)
Mas sempre ansioso à felicidade.
Sendo um mísero ignorante aprendiz,
Nunca desci da minha infelicidade...
o [tentei enganar o meu destino
o [enfeitiçando todos os meus oponentes;
o [mas sou um trágico e tristonho desatino
o [que desabou nas avenidas imponentes...
Cortaram as minhas asas
Quando eu estava navegando no ar;
E agora os meus pés só pisam em brasas
[e os meus olhos já não sabem chorar...
(por Fernando Pellisoli)
A MINHA POESIA SOU EU
Um brutamonte da agonia
Descreve as suas emoções tão-somente,
E esta é uma ingente sinfonia
De um transtorno da mente...
[eu sou a minha idealidade
[desenovelando o mundo objetivo,
[adornando com flores a mocidade
[de anseios que agora me privo...
Meu egocentrismo poético
É a minha indelével pós-melancolia,
E sou um louco profético
o [que nem a morte engolia...
(por Fernando Pellisoli)
Descreve as suas emoções tão-somente,
E esta é uma ingente sinfonia
De um transtorno da mente...
[eu sou a minha idealidade
[desenovelando o mundo objetivo,
[adornando com flores a mocidade
[de anseios que agora me privo...
Meu egocentrismo poético
É a minha indelével pós-melancolia,
E sou um louco profético
o [que nem a morte engolia...
(por Fernando Pellisoli)
DESTINO TORTO
Sonhei em ser artista
(ainda que tenha nascido pobre);
Mas a minha sina de pós-altista
Manivela-me e me encobre...
o [roubaram os meus pensamentos
[na estrada da vida estigmatizada,
o [e a alma e os meus sentimentos
o [são uma tenebrosa navalhada...
E a morte do meu coração
Metamorfoseou-me num descrente,
Entediado na escrota emoção
[do vil transtorno da mente...
(por Fernando Pellisoli)
(ainda que tenha nascido pobre);
Mas a minha sina de pós-altista
Manivela-me e me encobre...
o [roubaram os meus pensamentos
[na estrada da vida estigmatizada,
o [e a alma e os meus sentimentos
o [são uma tenebrosa navalhada...
E a morte do meu coração
Metamorfoseou-me num descrente,
Entediado na escrota emoção
[do vil transtorno da mente...
(por Fernando Pellisoli)
MEU FASCÍNIO
Eu vejo a lua morta
Na fissura das bocas enamoradas,
E a poesia sai da veia torta
Em loucuras escarpadas...
o [o tempo é material
o [e não entra no reino da eternidade,
[pois ela é infinita e espiritual
[sem nenhum vestígio de idade...
Eu quero me libertar
Desta matéria em decomposição:
Ser livre de espaço e de ar,
o Sem nenhuma organização,
[nem a semimaterial...
(por Fernando Pellisoli)
Na fissura das bocas enamoradas,
E a poesia sai da veia torta
Em loucuras escarpadas...
o [o tempo é material
o [e não entra no reino da eternidade,
[pois ela é infinita e espiritual
[sem nenhum vestígio de idade...
Eu quero me libertar
Desta matéria em decomposição:
Ser livre de espaço e de ar,
o Sem nenhuma organização,
[nem a semimaterial...
(por Fernando Pellisoli)
BRAÇOS FORTES
De estaturas medianas
(com sorrisos estampados no rosto),
Acolhem as filas indianas
Do vil trabalho imposto...
[braços fortes, explorados
[por maquiavélicos da economia,
[têm os corpos condenados
[sem nenhuma autonomia...
São corpos sem cabeça
Sem pensar em discernimento.
E no que me apeteça,
[eu sei que eles têm sentimento...
(por Fernando Pellisoli)
(com sorrisos estampados no rosto),
Acolhem as filas indianas
Do vil trabalho imposto...
[braços fortes, explorados
[por maquiavélicos da economia,
[têm os corpos condenados
[sem nenhuma autonomia...
São corpos sem cabeça
Sem pensar em discernimento.
E no que me apeteça,
[eu sei que eles têm sentimento...
(por Fernando Pellisoli)
VIDA VAGA
O meu rumo é incerto:
Aposentei-me na delícia da aventura!
Mas o meu olhar escorre perto
Da minha alma impura...
o [e a emoção vagueando
o [por galáxias multicoloridas,
o [enquanto o corpo encerando
[nas baías doutras vidas...
E o vácuo da incerteza
Dilacera os vagos pensamentos,
Onde um mar de tristeza
Deságua os lamentos...
o [que são delírios...
(por Fernando Pellisoli)
Aposentei-me na delícia da aventura!
Mas o meu olhar escorre perto
Da minha alma impura...
o [e a emoção vagueando
o [por galáxias multicoloridas,
o [enquanto o corpo encerando
[nas baías doutras vidas...
E o vácuo da incerteza
Dilacera os vagos pensamentos,
Onde um mar de tristeza
Deságua os lamentos...
o [que são delírios...
(por Fernando Pellisoli)
POESIA
A poesia é complexa.
É mais tristeza do que alegria,
Pretensiosamente côncava e convexa...
E o coração é uma sangria!
A poesia é fotografia da alma poética
[no universo das incomensuráveis emoções:
É o deslumbramento da pós-estética
Sobre as vulneráveis presunções...
Sendo o poeta imperfeito,
A poesia etérea nunca tem nexo:
Mesmo quando sai do fundo do peito,
[é só rumores da ilusão do sexo...
(por Fernando Pellisoli)
É mais tristeza do que alegria,
Pretensiosamente côncava e convexa...
E o coração é uma sangria!
A poesia é fotografia da alma poética
[no universo das incomensuráveis emoções:
É o deslumbramento da pós-estética
Sobre as vulneráveis presunções...
Sendo o poeta imperfeito,
A poesia etérea nunca tem nexo:
Mesmo quando sai do fundo do peito,
[é só rumores da ilusão do sexo...
(por Fernando Pellisoli)
ÚTERO DA ILUSÃO
Eu ando meio aborrecido
Enjaulado no meu crucifixo de compaixão
Tramando uma atitude avassaladora
De se desfazer o mal.
O meu real sofrimento
Está agarrado na fantasmagórica ilusão
De viver novamente num tempo novo,
• [esquecido do tempo velho...
(por Fernando Pellisoli)
Enjaulado no meu crucifixo de compaixão
Tramando uma atitude avassaladora
De se desfazer o mal.
O meu real sofrimento
Está agarrado na fantasmagórica ilusão
De viver novamente num tempo novo,
• [esquecido do tempo velho...
(por Fernando Pellisoli)
LOUCURA II
Abismo
- escuridão:
Louco surrealismo!
Subjetivismo do autismo...
Ilegível
Egocentrismo
- almas em perturbações permanentes...
Loucura
- não tem cura:
Só depois da travessia da morte...
Abismo
- libertação:
Ciência do Espiritismo!
(por Fernando Pellisoli)
- escuridão:
Louco surrealismo!
Subjetivismo do autismo...
Ilegível
Egocentrismo
- almas em perturbações permanentes...
Loucura
- não tem cura:
Só depois da travessia da morte...
Abismo
- libertação:
Ciência do Espiritismo!
(por Fernando Pellisoli)
NOTÍCIAS/JORNAIS
O colorido trágico
- canções trago violino
E a alegria perdida não embala o sino
Um incêndio ingente
- prédio louco paulistano
E as notícias são ruins no início do ano
Um tiroteio infernal
- crime ultra-organizado
Ao sair de casa na malícia de um tarado?
Estas notícias/jornais
- ainda somos os piores animais...
(por Fernando Pellisoli)
- canções trago violino
E a alegria perdida não embala o sino
Um incêndio ingente
- prédio louco paulistano
E as notícias são ruins no início do ano
Um tiroteio infernal
- crime ultra-organizado
Ao sair de casa na malícia de um tarado?
Estas notícias/jornais
- ainda somos os piores animais...
(por Fernando Pellisoli)
EFEITOS TENEBROSOS
Este espelho espatifado
Em pedacinhos de longas agonias
E o rosto deitado ao lado dilatou-se em orgias...
Estes efeitos tenebrosos
- mais espelhos em pedacinhos
E eu não sou mais perfeito sem os teus carinhos
Estas faces noturnas
São inconcebíveis semblantes
No entorpecido açoite em morrer nos prováveis amantes?
Esta boca do espelho
Chama-me de asno, pobre e vermelho...
(por Fernando Pellisoli)
Em pedacinhos de longas agonias
E o rosto deitado ao lado dilatou-se em orgias...
Estes efeitos tenebrosos
- mais espelhos em pedacinhos
E eu não sou mais perfeito sem os teus carinhos
Estas faces noturnas
São inconcebíveis semblantes
No entorpecido açoite em morrer nos prováveis amantes?
Esta boca do espelho
Chama-me de asno, pobre e vermelho...
(por Fernando Pellisoli)
MINHAS AGONIAS
Dispersos vaga-lumes
Atropelando as minhas agonias
Entre luminosos lumes engordei manias...
Indecência indistinta
Intempestivamente sem memória
E a espátula com tinta denunciando-se inglória
Sou um hospício
Nas maluquices do meu ofício...
(por Fernando Pellisoli)
Atropelando as minhas agonias
Entre luminosos lumes engordei manias...
Indecência indistinta
Intempestivamente sem memória
E a espátula com tinta denunciando-se inglória
Sou um hospício
Nas maluquices do meu ofício...
(por Fernando Pellisoli)
ENSINAMENTO II
Estas pretensões infundidas
Na fugacidade do verso improviso
Eu só quero te alertar que a poesia é um aviso
Estas pretensões infundidas
Na fugacidade trágica do hermetismo
Convido-te a usufruir-se do meu modesto lirismo
A poesia é som fundo
A poesia é o coração do mundo!
(por Fernando Pellisoli)
Na fugacidade do verso improviso
Eu só quero te alertar que a poesia é um aviso
Estas pretensões infundidas
Na fugacidade trágica do hermetismo
Convido-te a usufruir-se do meu modesto lirismo
A poesia é som fundo
A poesia é o coração do mundo!
(por Fernando Pellisoli)
VERSOS MUDOS
As flores mortas
No jardim da minha ilusão
E sou poeta garrido de pouca elisão
Esta dor encarnada
Em suplício de arranhaduras
E a sorte do eflúvio nas minhas ataduras
Os detalhes pequenos
São os versos mudos e obscenos...
(por Fernando Pellisoli)
No jardim da minha ilusão
E sou poeta garrido de pouca elisão
Esta dor encarnada
Em suplício de arranhaduras
E a sorte do eflúvio nas minhas ataduras
Os detalhes pequenos
São os versos mudos e obscenos...
(por Fernando Pellisoli)
quarta-feira, 30 de junho de 2010
EU NÃO PRESTO
Eu não presto
E meus sonhos enovelados
Nos concílios de estilhaços insondáveis
Prisioneiro da ilusão
O meu coração estraçalhado
Explode no espaço sideral indistintamente
Eu não presto
Neste louco revoar literário
Como uma membrana visceral nos trilhos
Eu não presto
E não funciono exceto na mente
Como os gloriosos festivais de cantos surrealistas
Desintegram-se imaginações
E eu sofro de vícios no meu labirinto
Em ingentes loucuras escarpadas umedecidas no tédio
Eu não presto
Na fragilidade das minhas dores
E encoberto de trapaças cotidianas sou andrógino...
(por Fabiano Montouro)
E meus sonhos enovelados
Nos concílios de estilhaços insondáveis
Prisioneiro da ilusão
O meu coração estraçalhado
Explode no espaço sideral indistintamente
Eu não presto
Neste louco revoar literário
Como uma membrana visceral nos trilhos
Eu não presto
E não funciono exceto na mente
Como os gloriosos festivais de cantos surrealistas
Desintegram-se imaginações
E eu sofro de vícios no meu labirinto
Em ingentes loucuras escarpadas umedecidas no tédio
Eu não presto
Na fragilidade das minhas dores
E encoberto de trapaças cotidianas sou andrógino...
(por Fabiano Montouro)
JARDIM SUSPENSO
Sou um jardim
Suspenso em flores despetaladas
Do meu triste outono.
Sou os espinhos das rosas
Espetando a minha breve esperança
De amar mais uma vez
O amor antigo.
Sou um jardim
Suspenso no aroma intragável
De o meu triste navegar.
Sou os galhos retorcidos
Das árvores maquiavélicas
No jeito de folhar
O infinito vácuo do meu olhar...
Sou um jardim
Suspenso na fragrância indispensável
De florir o condomínio,
Cheio de mentes distorcidas
No ópio das coisas...
Sou os troncos endurecidos
Das árvores anciãs!
Sou um jardim
Suspenso no colorido diverso
De flores adversas.
Sou as raízes profundas
Que vegetam
No subsolo da humanidade:
Sou o vago!
Sou um jardim
Suspenso em margaridas gentis
Em florir a minha vida
Mórbida de longas tristezas...
Sou as folhas desfolhadas
Se espalhando pelo chão de concreto
Das madrugadas.
Sou um jardim
Suspenso de violetas vaidosas
Vislumbrando o limo
Da minha mente ausente e febril.
Sou um passarinho
Que pousou no meu galho
E depois sumiu...
(por Fernando Pellisoli)
Suspenso em flores despetaladas
Do meu triste outono.
Sou os espinhos das rosas
Espetando a minha breve esperança
De amar mais uma vez
O amor antigo.
Sou um jardim
Suspenso no aroma intragável
De o meu triste navegar.
Sou os galhos retorcidos
Das árvores maquiavélicas
No jeito de folhar
O infinito vácuo do meu olhar...
Sou um jardim
Suspenso na fragrância indispensável
De florir o condomínio,
Cheio de mentes distorcidas
No ópio das coisas...
Sou os troncos endurecidos
Das árvores anciãs!
Sou um jardim
Suspenso no colorido diverso
De flores adversas.
Sou as raízes profundas
Que vegetam
No subsolo da humanidade:
Sou o vago!
Sou um jardim
Suspenso em margaridas gentis
Em florir a minha vida
Mórbida de longas tristezas...
Sou as folhas desfolhadas
Se espalhando pelo chão de concreto
Das madrugadas.
Sou um jardim
Suspenso de violetas vaidosas
Vislumbrando o limo
Da minha mente ausente e febril.
Sou um passarinho
Que pousou no meu galho
E depois sumiu...
(por Fernando Pellisoli)
EU-PATÉTICO
Eu sou a arte
Inviável de resolução
Na indigesta infelicidade.
Eu sou a parte
Intempestiva do dia ameno
Que me assovia
Uma canção de tristezas
Irreparáveis.
Eu sou o enfarto
Adiado na ilusão que mente,
Sob um coração
Atrofiado de desamores
Inapreensíveis.
Eu sou o estandarte
Enfiado no ventre
Da desilusão amorosa
Incessante.
Do orvalho úmido
De distâncias incomensuráveis,
Eu sou o cotovelo
Da vida irremediavelmente
Imprópria ao uso
Inconsistente da volúpia
Insaciável...
(por Fernando Pellisoli)
Inviável de resolução
Na indigesta infelicidade.
Eu sou a parte
Intempestiva do dia ameno
Que me assovia
Uma canção de tristezas
Irreparáveis.
Eu sou o enfarto
Adiado na ilusão que mente,
Sob um coração
Atrofiado de desamores
Inapreensíveis.
Eu sou o estandarte
Enfiado no ventre
Da desilusão amorosa
Incessante.
Do orvalho úmido
De distâncias incomensuráveis,
Eu sou o cotovelo
Da vida irremediavelmente
Imprópria ao uso
Inconsistente da volúpia
Insaciável...
(por Fernando Pellisoli)
VISÃO TURVA
Não vejo mais
O meu castelo de areia,
Nem vejo mais em mim
A alma que se desmancha.
Não vejo mais as estrelas
Que são sóis vistos de perto.
Nem vejo mais o amor
Nos meus olhos encerrados.
Não vejo mais
O sorriso destas flores
Que são tristes e murchas,
Nem vejo a rua...
Não vejo mais
A lua dos namorados,
Nem vejo a cidade maravilhosa
Dos meus sonhos
Que viraram pesadelos...
Não vejo mais o mar
Na impetuosidade dos surfistas,
Nem vejo um olhar
Que me faça renascer
Das cinzas do meu funeral.
Não vejo mais
O teu sexo ausente!
Não vejo mais
Os suspiros dos cisnes
E as baladas da noite,
Nem vejo a beleza
Do teu corpo de sereia.
Não vejo mais
A alegria no meu verso,
Nem vejo o coração
Pulsar dentro do peito.
Não vejo mais
A luz que ilumina
Os meus ais!
Não vejo mais
O interesse das coisas,
Nem vejo o profeta
Anunciar um novo mundo?
Não vejo mais
A ecologia governar
Os destroços da natureza,
Nem vejo o amor
Começar na libido
De uma nova história.
Não vejo mais
A minha inocência...
(por Fernando Pellisoli)
O meu castelo de areia,
Nem vejo mais em mim
A alma que se desmancha.
Não vejo mais as estrelas
Que são sóis vistos de perto.
Nem vejo mais o amor
Nos meus olhos encerrados.
Não vejo mais
O sorriso destas flores
Que são tristes e murchas,
Nem vejo a rua...
Não vejo mais
A lua dos namorados,
Nem vejo a cidade maravilhosa
Dos meus sonhos
Que viraram pesadelos...
Não vejo mais o mar
Na impetuosidade dos surfistas,
Nem vejo um olhar
Que me faça renascer
Das cinzas do meu funeral.
Não vejo mais
O teu sexo ausente!
Não vejo mais
Os suspiros dos cisnes
E as baladas da noite,
Nem vejo a beleza
Do teu corpo de sereia.
Não vejo mais
A alegria no meu verso,
Nem vejo o coração
Pulsar dentro do peito.
Não vejo mais
A luz que ilumina
Os meus ais!
Não vejo mais
O interesse das coisas,
Nem vejo o profeta
Anunciar um novo mundo?
Não vejo mais
A ecologia governar
Os destroços da natureza,
Nem vejo o amor
Começar na libido
De uma nova história.
Não vejo mais
A minha inocência...
(por Fernando Pellisoli)
DESCRIÇÃO DA MUSA
Descrever
A Musa dos meus versos
É como imaginar
A forma indefinida de Deus
Na sua infinidade.
A silhueta era perfeita,
E a boca pequena e carnuda.
A bunda era redonda
E os seios eram não muito pequenos.
E as pernas bem torneadas
Contracenavam
Com as coxas roliças,
E a cintura era toda fina.
Os olhos eram negros
E as orelhas bem formadas e pequenas.
E o nariz uma graça, arrebitado.
Os cabelos eram longos
E lisos e castanhos escuros.
As mãos e os pés
Eram de rainha e marcantes.
Os braços
Eram meigos e afetuosos,
E o desenho do corpo inteiro
Igualava-se ao entalhe vigoroso
De uma escultura grega.
(por Fernando Pellisoli)
A Musa dos meus versos
É como imaginar
A forma indefinida de Deus
Na sua infinidade.
A silhueta era perfeita,
E a boca pequena e carnuda.
A bunda era redonda
E os seios eram não muito pequenos.
E as pernas bem torneadas
Contracenavam
Com as coxas roliças,
E a cintura era toda fina.
Os olhos eram negros
E as orelhas bem formadas e pequenas.
E o nariz uma graça, arrebitado.
Os cabelos eram longos
E lisos e castanhos escuros.
As mãos e os pés
Eram de rainha e marcantes.
Os braços
Eram meigos e afetuosos,
E o desenho do corpo inteiro
Igualava-se ao entalhe vigoroso
De uma escultura grega.
(por Fernando Pellisoli)
MINHA DEPRESSÃO
Se eu me revelo
Nesta inconstância destrutiva,
É que eu sou tempestade
Varrendo vendavais.
E depois, descubro
Que eu sou quase o Nada:
Apenas um cisco...
O vento
Não sopra a minha cabeça
Empoeirada de Tristezas,
Nem a lua
Embala o meu coração:
Sou o erro trágico
Da Ilusão!
A psiquiatria
É a mãe da insistência
Onde me escondo,
Ingerindo os meus controlados
A três por quatro.
E o medo de surtar
É euforia...
Enfrento o tédio
(nas minhas horas inválidas)
Desmiolado,
Na impaciente espera
De vomitar o Mundo.
E minha mãe – ingênua,
Pensa que eu desdobro o sofrer?
Perdi o meu Tempo
Na volição tola e indevida
Do desamor.
Perdi o meu rumo
E a praia de Copacabana
- cenário do amor!
Sou apenas uma flor despetalada...
Viver é impossível
No absinto da minha loucura,
No meu pensar ausente:
Já não sinto alegria
Pois morro sempre de Tristezas!
Será que sem o teu assédio
Eu me procuro?
(por Fernando Pellisoli)
Nesta inconstância destrutiva,
É que eu sou tempestade
Varrendo vendavais.
E depois, descubro
Que eu sou quase o Nada:
Apenas um cisco...
O vento
Não sopra a minha cabeça
Empoeirada de Tristezas,
Nem a lua
Embala o meu coração:
Sou o erro trágico
Da Ilusão!
A psiquiatria
É a mãe da insistência
Onde me escondo,
Ingerindo os meus controlados
A três por quatro.
E o medo de surtar
É euforia...
Enfrento o tédio
(nas minhas horas inválidas)
Desmiolado,
Na impaciente espera
De vomitar o Mundo.
E minha mãe – ingênua,
Pensa que eu desdobro o sofrer?
Perdi o meu Tempo
Na volição tola e indevida
Do desamor.
Perdi o meu rumo
E a praia de Copacabana
- cenário do amor!
Sou apenas uma flor despetalada...
Viver é impossível
No absinto da minha loucura,
No meu pensar ausente:
Já não sinto alegria
Pois morro sempre de Tristezas!
Será que sem o teu assédio
Eu me procuro?
(por Fernando Pellisoli)
SOBRE A LIBERDADE
É na Eternidade
Que eu sou livre pra pensar
E atravessar galáxias e nebulosas
Das Vias Lácteas...
É no sono material
Que eu sou Espírito livre e radiante
E na erraticidade estudo.
Na esfera do Tempo,
A liberdade é quase nula
Envolvida na matéria.
E o Homem é ínfimo prisioneiro
Da sua própria ambição!
Deus é testemunha
Que o poeta não está mentindo.
É no livre-arbítrio
Que o Homem se condena,
Destituindo-se da sua liberdade:
Se errar é humano;
O castigo é sobre-humano...
Deus tenha piedade de nós
Pecadores!
O meu sonho
Da esperada liberdade
Naufragou no mar das ilusões...
(por Fernando Pellisoli)
Que eu sou livre pra pensar
E atravessar galáxias e nebulosas
Das Vias Lácteas...
É no sono material
Que eu sou Espírito livre e radiante
E na erraticidade estudo.
Na esfera do Tempo,
A liberdade é quase nula
Envolvida na matéria.
E o Homem é ínfimo prisioneiro
Da sua própria ambição!
Deus é testemunha
Que o poeta não está mentindo.
É no livre-arbítrio
Que o Homem se condena,
Destituindo-se da sua liberdade:
Se errar é humano;
O castigo é sobre-humano...
Deus tenha piedade de nós
Pecadores!
O meu sonho
Da esperada liberdade
Naufragou no mar das ilusões...
(por Fernando Pellisoli)
INSATISFAÇÃO
Quem vai sanar
A minha insatisfação do Mundo?
Como criar a Arte
Sem o patrocínio dos Mecenas?
Não posso me debruçar
Diante do Computador a fazer Poesia
Literalmente só pra mim...
O mundo deve ser avisado
Que eu poeta existo,
Ainda que vagamente...
Como não desistir do Mundo
Se eu sou
Uma estrela cadente
Em decomposição?
O que eu faço:
Morro!
Talvez eu preste
Menos que um fósforo queimado,
Ou apenas uma vela
Se derretendo...
Quem vai sanar
A minha insatisfação do Mundo?
Desgosto da vida material:
Talvez eu seja um anjo sem asas...
(por Fernando Pellisoli)
A minha insatisfação do Mundo?
Como criar a Arte
Sem o patrocínio dos Mecenas?
Não posso me debruçar
Diante do Computador a fazer Poesia
Literalmente só pra mim...
O mundo deve ser avisado
Que eu poeta existo,
Ainda que vagamente...
Como não desistir do Mundo
Se eu sou
Uma estrela cadente
Em decomposição?
O que eu faço:
Morro!
Talvez eu preste
Menos que um fósforo queimado,
Ou apenas uma vela
Se derretendo...
Quem vai sanar
A minha insatisfação do Mundo?
Desgosto da vida material:
Talvez eu seja um anjo sem asas...
(por Fernando Pellisoli)
O MEU QUARTO
O meu quarto
É minha prisão domiciliar,
Onde eu elaboro os meus poemas.
E fico a sonhar
Com um mundo menos injusto...
É onde eu questiono Sistemas
E leio ALLAN KARDEC!
O meu quarto
É o abafo dos meus ais,
E o meu NOTEBOOK sempre ligado
Na euforia dos meus versos.
É o sofrimento tisnado
Na tristeza escarpada...
Se sofrer é viver, estou vivo
O meu quarto
É uma cama sempre desfeita,
E um armário com roupas entulhadas,
E uma pequena estante
Com uma centena de livros:
A leitura é um passatempo
Ao poeta ocioso...
O meu quarto
Sou eu assim quase morto,
Descrevendo a história do HOMEM:
Sou eu translúcido e louco...
(por Fernando Pellisoli)
É minha prisão domiciliar,
Onde eu elaboro os meus poemas.
E fico a sonhar
Com um mundo menos injusto...
É onde eu questiono Sistemas
E leio ALLAN KARDEC!
O meu quarto
É o abafo dos meus ais,
E o meu NOTEBOOK sempre ligado
Na euforia dos meus versos.
É o sofrimento tisnado
Na tristeza escarpada...
Se sofrer é viver, estou vivo
O meu quarto
É uma cama sempre desfeita,
E um armário com roupas entulhadas,
E uma pequena estante
Com uma centena de livros:
A leitura é um passatempo
Ao poeta ocioso...
O meu quarto
Sou eu assim quase morto,
Descrevendo a história do HOMEM:
Sou eu translúcido e louco...
(por Fernando Pellisoli)
LEMBRANÇAS
Quando eu fui menino,
Era um poço de candura inocente.
E o padre pedófilo
Ainda não o era:
Ao menos não comigo,
Pois não tinha o hábito
De ir à Igreja...
Quando eu era menino,
Não tinha Internet nem TV Digital
Pra entreter o meu pai,
Nem tinha Telefone Celular
E nem Pen Drive...
E não se ouvia falar em tsunamis,
Nem em desalojados...
Quando eu era menino,
Eu estudava muito
Pra depois sair a brincar,
Num mundo onírico e de bolinhas de gude.
Mas eu tinha medo
Do bicho papão, do lobisomem
E da Maria sem Queixo...
Quando eu era menino,
Eu brincava em roda da fogueira
Em noites de São João.
E comia pipoca de nuvens...
(por Fernando Pellisoli)
Era um poço de candura inocente.
E o padre pedófilo
Ainda não o era:
Ao menos não comigo,
Pois não tinha o hábito
De ir à Igreja...
Quando eu era menino,
Não tinha Internet nem TV Digital
Pra entreter o meu pai,
Nem tinha Telefone Celular
E nem Pen Drive...
E não se ouvia falar em tsunamis,
Nem em desalojados...
Quando eu era menino,
Eu estudava muito
Pra depois sair a brincar,
Num mundo onírico e de bolinhas de gude.
Mas eu tinha medo
Do bicho papão, do lobisomem
E da Maria sem Queixo...
Quando eu era menino,
Eu brincava em roda da fogueira
Em noites de São João.
E comia pipoca de nuvens...
(por Fernando Pellisoli)
VERSINHO II
Sou um fruto podre
Em cima da geladeira,
E a luz que se apagou intensa
De inúteis claridades.
Sou o choro de criança
Que se perdeu dos brinquedos
E da morte do pai...
Sou a crise econômica
Negociando os meus desenganos,
Onde o tempo me ronda
Intempestivamente.
Sou o desafeto dos amores
Na rixa do meio-dia;
Na desventura da meia-noite...
Sou a Internet
Navegando mundo afora,
Acessando um Site neológico.
Tudo é indigesto
Nesta meia-tarde defunta,
E o gesto não justifica
Um novo amanhã...
Sou a lua enamorada
Enluarando os amantes
Sem tocá-los.
E na dispersão da louca vida...
(por Fernando Pellisoli)
Em cima da geladeira,
E a luz que se apagou intensa
De inúteis claridades.
Sou o choro de criança
Que se perdeu dos brinquedos
E da morte do pai...
Sou a crise econômica
Negociando os meus desenganos,
Onde o tempo me ronda
Intempestivamente.
Sou o desafeto dos amores
Na rixa do meio-dia;
Na desventura da meia-noite...
Sou a Internet
Navegando mundo afora,
Acessando um Site neológico.
Tudo é indigesto
Nesta meia-tarde defunta,
E o gesto não justifica
Um novo amanhã...
Sou a lua enamorada
Enluarando os amantes
Sem tocá-los.
E na dispersão da louca vida...
(por Fernando Pellisoli)
MEUS DESTROÇOS
Sou um pasto deserto
Sem bois, sem cavalos a relinchar
E uma estrada gorda de pedras
A me tropeçar.
Corro o risco de morrer
Sem ter estado vivo,
Pois sou o absurdo sem nexo
Sou uma gaivota sem asas
Insistindo em voar
Mais alto que as estrelas.
E a desesperança letal
De sempre estar contido
No universo do meu verso:
Sou estrofes dos meus destroços!
Sou um carro enguiçado
Na praia de Copacabana
Submerso nas ondas do teu mar.
E sem nenhum conserto,
Eu me afogo nas minhas lágrimas!
Morro no âmago de mim
E em fora no mesmo instante...
Sou um fogaréu
Ardendo os pensares vis
No absinto das idealidades;
Mas o corpo já está quase gélido...
(por Fernando Pellisoli)
Sem bois, sem cavalos a relinchar
E uma estrada gorda de pedras
A me tropeçar.
Corro o risco de morrer
Sem ter estado vivo,
Pois sou o absurdo sem nexo
Sou uma gaivota sem asas
Insistindo em voar
Mais alto que as estrelas.
E a desesperança letal
De sempre estar contido
No universo do meu verso:
Sou estrofes dos meus destroços!
Sou um carro enguiçado
Na praia de Copacabana
Submerso nas ondas do teu mar.
E sem nenhum conserto,
Eu me afogo nas minhas lágrimas!
Morro no âmago de mim
E em fora no mesmo instante...
Sou um fogaréu
Ardendo os pensares vis
No absinto das idealidades;
Mas o corpo já está quase gélido...
(por Fernando Pellisoli)
UM INSTANTE
No verbo eu te amei
Num instante diante à infinidade do universo
Da eternidade.
Fiz-te a minha eterna deusa
Num instante de oito anos viris,
Onde o meu sexo
Sempre te desejava mais.
O meu coração
Era cheio de graça e de amor,
Ainda que a vida fosse dura de roer.
Estudava o teu sexo
Na impaciência do gozo insaciável,
E como era afável
O teu lindo sorriso de boneca.
Amei-te (enfim)
Na sabedoria da experiência,
Deixando de lado a consistente realidade
De não ser amado.
O que passou foi bom demais
Pra nós dois: talvez
Eu apenas sofra mais...
O teu amor acabou
Na insatisfação momentânea e sem nexo.
Só o meu amor
Que madurou o instante...
(por Fernando Pellisoli)
Num instante diante à infinidade do universo
Da eternidade.
Fiz-te a minha eterna deusa
Num instante de oito anos viris,
Onde o meu sexo
Sempre te desejava mais.
O meu coração
Era cheio de graça e de amor,
Ainda que a vida fosse dura de roer.
Estudava o teu sexo
Na impaciência do gozo insaciável,
E como era afável
O teu lindo sorriso de boneca.
Amei-te (enfim)
Na sabedoria da experiência,
Deixando de lado a consistente realidade
De não ser amado.
O que passou foi bom demais
Pra nós dois: talvez
Eu apenas sofra mais...
O teu amor acabou
Na insatisfação momentânea e sem nexo.
Só o meu amor
Que madurou o instante...
(por Fernando Pellisoli)
REVOLUÇÃO
Extermínio
E esquecimento letal
Do famigerado salário-mínimo
Em prol da cidadania...
(por Rafael Gafforelli)
E esquecimento letal
Do famigerado salário-mínimo
Em prol da cidadania...
(por Rafael Gafforelli)
ECOLOGIA
Lodos
Globalizados
Lagos rios
Mares oceanos
- ondulações putrefatas!
Terra
- defunta
Das queimadas...
Céu
Buraco
Ozônio
- radiações ultravioletas!
Enchentes avalanches maremotos terremotos...
Animais mortos
Operários inocentes mortos
- cupidez dos maus!...
(por Rafael Gafforelli)
Globalizados
Lagos rios
Mares oceanos
- ondulações putrefatas!
Terra
- defunta
Das queimadas...
Céu
Buraco
Ozônio
- radiações ultravioletas!
Enchentes avalanches maremotos terremotos...
Animais mortos
Operários inocentes mortos
- cupidez dos maus!...
(por Rafael Gafforelli)
CIÊNCIA ESPÍRITA
Deuses religiosos
Tropeços e débeis cotidianos
Religiões dogmáticas
Prolifera um forte ateísmo
Nos jovens desafiadores de dúvidas?
Deus espírito matéria
- translúcida trindade universal
Na luz do Espiritismo!
(por Rafael Gafforelli)
Tropeços e débeis cotidianos
Religiões dogmáticas
Prolifera um forte ateísmo
Nos jovens desafiadores de dúvidas?
Deus espírito matéria
- translúcida trindade universal
Na luz do Espiritismo!
(por Rafael Gafforelli)
NOVOS VALORES
Não jogue pedras
Nos teus inocentes animais
É como se eles fossem anjos protetores
Dos teus descaminhos
Jogue muitas pedras
Nos teus perversos políticos
É como se eles fossem demônios tratores
Triturando as tuas fraquezas
No teu estado de coisas fraudulentas...
Jogue todas as pedras
Contra a reeleição da corrupção
No enfrentamento espiritual conscientizado
Dos teus novos caminhos!
(por Rafael Gafforelli)
Nos teus inocentes animais
É como se eles fossem anjos protetores
Dos teus descaminhos
Jogue muitas pedras
Nos teus perversos políticos
É como se eles fossem demônios tratores
Triturando as tuas fraquezas
No teu estado de coisas fraudulentas...
Jogue todas as pedras
Contra a reeleição da corrupção
No enfrentamento espiritual conscientizado
Dos teus novos caminhos!
(por Rafael Gafforelli)
RECOMEÇARES
Braços de guerra
Cruzando sonhos não evoluídos
E a ribanceira das guerrilhas desativadas
Espaços meticulosos
Em turbilhões de tetos tempestuosos
E as flores murchas em jardins esclerosados?
Descruzem os fardos
E refaçam ideais comprometidos,
Salvando as almas sofredoras de inverdades
Água na chaleira
Na ebulição dos cotidianos ferozes
Simplesmente recomeçando novos sonhares
Em vigorosos recomeçares!
(por Rafael Gafforelli)
Cruzando sonhos não evoluídos
E a ribanceira das guerrilhas desativadas
Espaços meticulosos
Em turbilhões de tetos tempestuosos
E as flores murchas em jardins esclerosados?
Descruzem os fardos
E refaçam ideais comprometidos,
Salvando as almas sofredoras de inverdades
Água na chaleira
Na ebulição dos cotidianos ferozes
Simplesmente recomeçando novos sonhares
Em vigorosos recomeçares!
(por Rafael Gafforelli)
MAFIOSIDADDE
Neologismo
Negociações literárias
Velhacarias animais maçônicas
Corrupção globalizada!
(por Rafael Gafforelli)
Negociações literárias
Velhacarias animais maçônicas
Corrupção globalizada!
(por Rafael Gafforelli)
FATALIDADE
Versos mortos
Suspiros de pele e ossos humanos
Indiferença gélida gananciosa
De políticos descomprometidos com o social
Sorrisos ambiciosos lunáticos
Assassinando a infância de fome descomunal
Infanticídios corriqueiros
Da maldade egocêntrica e maquiavélica
De pseudoprofetas politiqueiros
No capitalismo criminalmente cancerígeno
E brutalmente letal...
(por Rafael Gafforelli)
Suspiros de pele e ossos humanos
Indiferença gélida gananciosa
De políticos descomprometidos com o social
Sorrisos ambiciosos lunáticos
Assassinando a infância de fome descomunal
Infanticídios corriqueiros
Da maldade egocêntrica e maquiavélica
De pseudoprofetas politiqueiros
No capitalismo criminalmente cancerígeno
E brutalmente letal...
(por Rafael Gafforelli)
VIDA
A prece celeste
Triste alegria de farsas:
Tempo varrido vasculhando...
Vida/sonhos
Tu és bruxa ou princesa
Virgindade vendavais apocalipse?
As varizes dilatadas
- preto e branco mundinho:
A mocidade vai-se deste velho manco
Sem revolução
Só me resta a morte
Transcendendo à vida espiritual
Que é luz e verdade...
(por Rafael Gafforelli)
Triste alegria de farsas:
Tempo varrido vasculhando...
Vida/sonhos
Tu és bruxa ou princesa
Virgindade vendavais apocalipse?
As varizes dilatadas
- preto e branco mundinho:
A mocidade vai-se deste velho manco
Sem revolução
Só me resta a morte
Transcendendo à vida espiritual
Que é luz e verdade...
(por Rafael Gafforelli)
MAR DE FLORES
Na virada dos anos,
Copacabana absorve multidões:
Rituais profanos espalhados pelas areias
O Rio é mar de flores
Início de janeiro – alegrias e dores
No dançar das mães-de-santo
No terreiro improvisado
Iemanjá – rainha do mar
Fica plenamente envaidecida
A embalar a homenagem recebida
Na virada dos anos
Todos os espíritos são venerados
Como se fossem deuses...
Resquícios das crenças antigas
Sem o advento do Espiritismo kardecista:
Atualizem-se ó humanos!...
(por Rafael Gafforelli)
Copacabana absorve multidões:
Rituais profanos espalhados pelas areias
O Rio é mar de flores
Início de janeiro – alegrias e dores
No dançar das mães-de-santo
No terreiro improvisado
Iemanjá – rainha do mar
Fica plenamente envaidecida
A embalar a homenagem recebida
Na virada dos anos
Todos os espíritos são venerados
Como se fossem deuses...
Resquícios das crenças antigas
Sem o advento do Espiritismo kardecista:
Atualizem-se ó humanos!...
(por Rafael Gafforelli)
ALGUMA COISA
Infinitos em infinitos
- galáxias nebulosas dimensões:
Carrossel de emoções poeta apaixonado!
Alguma coisa é tudo
E vendavais pressentem corações:
Cortina aveludada ouro luz da tua remissão
A tempestade assovia
O mar embala prantos terrestres:
Tristeza alegria amor que se cala fulminado
Este inferno visceral:
Dias e noites surtando desilusões
No infinito das dores!...
(por Rafael Gafforelli)
- galáxias nebulosas dimensões:
Carrossel de emoções poeta apaixonado!
Alguma coisa é tudo
E vendavais pressentem corações:
Cortina aveludada ouro luz da tua remissão
A tempestade assovia
O mar embala prantos terrestres:
Tristeza alegria amor que se cala fulminado
Este inferno visceral:
Dias e noites surtando desilusões
No infinito das dores!...
(por Rafael Gafforelli)
POLÍTICA
Poder num céu iludido
Trancafiado em luxuoso gabinete
Abutre corrupto se derrete como sorvete
Esta máscara da mentira
Olvidando a face maciça da verdade:
Velhacaria sem idade onde cada um se vira!
Besta, tola e desumana:
Incorporada ganância materialista
Desvelando-se em espírito do mal indelével...
Disseminando a ignorância
Globalizada...
(por Rafael Gafforelli)
Trancafiado em luxuoso gabinete
Abutre corrupto se derrete como sorvete
Esta máscara da mentira
Olvidando a face maciça da verdade:
Velhacaria sem idade onde cada um se vira!
Besta, tola e desumana:
Incorporada ganância materialista
Desvelando-se em espírito do mal indelével...
Disseminando a ignorância
Globalizada...
(por Rafael Gafforelli)
VANGUARDA
Penso consciente
- meu domínio da mente
Revolução desbravando descaminhos
O meu etéreo pensamento
Não prende passado em conventos
E não vive calado nem quando durmo
O sono dos injustiçados...
Um pensamento de vanguarda:
Puro sentimento guarda da liberdade
Desfigurado planeta Terra,
Que venha a tua esperada regeneração
Expulsar os capitalistas indignos e maléficos
Às esferas inferiores...
(por Rafael Gafforelli)
- meu domínio da mente
Revolução desbravando descaminhos
O meu etéreo pensamento
Não prende passado em conventos
E não vive calado nem quando durmo
O sono dos injustiçados...
Um pensamento de vanguarda:
Puro sentimento guarda da liberdade
Desfigurado planeta Terra,
Que venha a tua esperada regeneração
Expulsar os capitalistas indignos e maléficos
Às esferas inferiores...
(por Rafael Gafforelli)
BARULHOS
Silencio a noite
Pressinto passado remoto
Transpiro açoite poeta predestinado
Débeis barulhos
Loucos povos desgovernados
Estômago embrulho sonhos esfomeados
Barulhos enfisemas
- predestino poemas indignados:
Sonhos idealizados!...
(por Rafael Gafforelli)
Pressinto passado remoto
Transpiro açoite poeta predestinado
Débeis barulhos
Loucos povos desgovernados
Estômago embrulho sonhos esfomeados
Barulhos enfisemas
- predestino poemas indignados:
Sonhos idealizados!...
(por Rafael Gafforelli)
CENSURA
Posso falar às claras
Sobre política sem sucumbir?
Ou viver algemado
No exílio dos democratas subversivos?
A ênfase da censura
- meu pânico incondicional!
A velada ideologia
Na jornada sutil do político-animal:
Tudo pelas viscerais pós-desinformações
Da pseudo-realidade...
Mas se a vida são emoções
No oceano ensangüentado da idealidade
Preciso revolucionar os meus discursos poéticos?
Vibrações de novos tempos
Sem o despotismo facínora dos atentados
Desvelando inverdades...
(por Rafael Gafforelli)
Sobre política sem sucumbir?
Ou viver algemado
No exílio dos democratas subversivos?
A ênfase da censura
- meu pânico incondicional!
A velada ideologia
Na jornada sutil do político-animal:
Tudo pelas viscerais pós-desinformações
Da pseudo-realidade...
Mas se a vida são emoções
No oceano ensangüentado da idealidade
Preciso revolucionar os meus discursos poéticos?
Vibrações de novos tempos
Sem o despotismo facínora dos atentados
Desvelando inverdades...
(por Rafael Gafforelli)
IDADE AVANÇADA
O tempo vai zunindo
Num avião a jato volumetricamente
Velhas esgotadas num capital insano
Engolindo sapos e trogloditas desumanos
Esta idade avançada
- compassadamente a ser criança
E o medo da esperança em não morrer acordada?
Ó idosas abandonadas
Pela ingratidão de gélidos corações,
Encontrarão as vossas alvas beatificações:
Ser mãe já é uma benção!
(por Rafael Gafforelli)
Num avião a jato volumetricamente
Velhas esgotadas num capital insano
Engolindo sapos e trogloditas desumanos
Esta idade avançada
- compassadamente a ser criança
E o medo da esperança em não morrer acordada?
Ó idosas abandonadas
Pela ingratidão de gélidos corações,
Encontrarão as vossas alvas beatificações:
Ser mãe já é uma benção!
(por Rafael Gafforelli)
FUTURO
O escuro assombrado
Em lamentos rudes e imprestáveis
E na amada esvoaçam cabelos pretos e lisos
E o teu gesto bagual
Num baile de gala tecnológico?
Voluptuosa correnteza
Esvai viscosas faces ruidosas
E a vil presciência
Dos indigentes estropiados sem mundo
Neste caos capitalista?
Salários-mínimos-minimizados
Num vampirismo religioso-político-economista:
Bordel do elitismo!
(por Rafael Gafforelli)
Em lamentos rudes e imprestáveis
E na amada esvoaçam cabelos pretos e lisos
E o teu gesto bagual
Num baile de gala tecnológico?
Voluptuosa correnteza
Esvai viscosas faces ruidosas
E a vil presciência
Dos indigentes estropiados sem mundo
Neste caos capitalista?
Salários-mínimos-minimizados
Num vampirismo religioso-político-economista:
Bordel do elitismo!
(por Rafael Gafforelli)
CONSCIENTIZAÇÃO II
O teu corpo é a minha pele:
Minha segunda pele revestida de diamantes
O teu corpo é o meu desejo:
Meu gosto no silêncio dos instantes
Onde eu afago os meus sonhos ilusionistas
O teu corpo é a minha voz
- minha segunda voz que transgride o inaudito
O teu corpo é o meu espelho:
Minha introspectiva do meu ego
Onde eu estilhaço o meu egocentrismo
O teu corpo é a minha alma
- minha segunda alma no brio da revolução
A tua alma é o meu corpo:
Meu segundo corpo virtual de argila
Constatando a tecnologia das manhãs vibratórias
A tua alma é o meu olho:
Meu terceiro olho do adeus transcendental
Nesta consciência astral...
(por Fernando Gomes)
Minha segunda pele revestida de diamantes
O teu corpo é o meu desejo:
Meu gosto no silêncio dos instantes
Onde eu afago os meus sonhos ilusionistas
O teu corpo é a minha voz
- minha segunda voz que transgride o inaudito
O teu corpo é o meu espelho:
Minha introspectiva do meu ego
Onde eu estilhaço o meu egocentrismo
O teu corpo é a minha alma
- minha segunda alma no brio da revolução
A tua alma é o meu corpo:
Meu segundo corpo virtual de argila
Constatando a tecnologia das manhãs vibratórias
A tua alma é o meu olho:
Meu terceiro olho do adeus transcendental
Nesta consciência astral...
(por Fernando Gomes)
NEUROSES
Mania de perseguição:
Sobrevivo perseguindo o teu amor
Mania sugestiva:
Sobrevivo acreditando no teu amor
Mania psicodélica:
Sobrevivo alucinado pelo teu amor
Mania matemática:
Sobrevivo de quatro sob o teu amor
Mania emotiva:
Sobrevivo taciturno pelo teu amor
Mania portuguesa:
Sobrevivo no bacalhau do teu amor
Mania poética:
Sobrevivo na lua do teu planeta azul
Mania neurótica:
O nosso amor não acabou!
(por Fernando Gomes)
Sobrevivo perseguindo o teu amor
Mania sugestiva:
Sobrevivo acreditando no teu amor
Mania psicodélica:
Sobrevivo alucinado pelo teu amor
Mania matemática:
Sobrevivo de quatro sob o teu amor
Mania emotiva:
Sobrevivo taciturno pelo teu amor
Mania portuguesa:
Sobrevivo no bacalhau do teu amor
Mania poética:
Sobrevivo na lua do teu planeta azul
Mania neurótica:
O nosso amor não acabou!
(por Fernando Gomes)
SUCESSO
Eu queria o mundo
As estrelas os planetas as galáxias
Todas as vias-lácteas só pra mim
Eu queria o mundo
Os sóis as luas os cometas as nebulosas
Todas as vias-lácteas só pra mim
Eu perdi o teu amor
E descobri que tu eras o meu sucesso:
Tu eras o mundo...
(por Fernando Gomes)
As estrelas os planetas as galáxias
Todas as vias-lácteas só pra mim
Eu queria o mundo
Os sóis as luas os cometas as nebulosas
Todas as vias-lácteas só pra mim
Eu perdi o teu amor
E descobri que tu eras o meu sucesso:
Tu eras o mundo...
(por Fernando Gomes)
SUBSERVIÊNCIA
Sempre o teu escravo
Estendido sob os teus pés de boneca
Maestro da lírica magistral,
Organizo pensamentos na tua melodia
- aconchegar os meus desejos em hora apropriada
Sempre serei o teu amante:
Sou o orvalho em tuas pétalas insinuantes
Amador de versos multifacetados,
Reverencio os teus luares-mares em rios afluentes
E o meu corpo impregnado de amor principia esplendores!
Sempre a tua sombra
À distância não dispersa pensamento
Vozes oníricas vasos de amor
Enraizando flores lírios interplanetários,
Ovulando os meus espermatozóides em tuas carícias...
Sempre o teu espelho
Realçando a tua majestosa beleza excepcional:
Sou o teu servo fidelíssimo!
(por Fernando Gomes)
Estendido sob os teus pés de boneca
Maestro da lírica magistral,
Organizo pensamentos na tua melodia
- aconchegar os meus desejos em hora apropriada
Sempre serei o teu amante:
Sou o orvalho em tuas pétalas insinuantes
Amador de versos multifacetados,
Reverencio os teus luares-mares em rios afluentes
E o meu corpo impregnado de amor principia esplendores!
Sempre a tua sombra
À distância não dispersa pensamento
Vozes oníricas vasos de amor
Enraizando flores lírios interplanetários,
Ovulando os meus espermatozóides em tuas carícias...
Sempre o teu espelho
Realçando a tua majestosa beleza excepcional:
Sou o teu servo fidelíssimo!
(por Fernando Gomes)
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