Paisagens aquarteladas de sangue
Coagulando a eternidade em tempos geométricos
Peregrinações de corpos esfacelados
Movimentando a religiosidade cega alienante
Como os cavalos baios troteando nas mesmas direções
Pinceladas de angústias esféricas
Estonteando sentimentos enturvados nos ópios
Loucuras viscerais das estrelas
Cintilando as alucinações expiatórias
Como os pássaros defecando os excrementos voadores
Ó indulgências religiosas romanas
Sorvendo os gordos rebanhos de desumanidades!
Acidentes gravíssimos indigestos
Deformando as belezas da natureza triste
Enquanto os motores da pós-modernidade incitam-se
Estas travessias sociais melodramáticas
Que escravizam os homens fragilizados nas dores
São apenas instantes tenebrosos!
(por Fernando Pellisoli)
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