Onirismos escarlates esvoaçados
Martelando os meus pensamentos desconcertantes
Ilusionismos cotidianos estúpidos
Enliando as nossas mensagens putrefatas
Como se fôssemos córregos de rios desativados
Fascinações mediúnicas homéricas
Alastrando os condimentos esotéricos desumanos
Emigrações de serpentes venenosas
Amplificando as nossas invertebradas emoções
Como se fôssemos estupefatas alucinações melindrosas
Ah as palavras desconexas de realidades
Impulsionando os teus pensares soterrados no ócio!
Vibram as borboletas multicoloridas
Polinizando as sensações estrábicas das luzes
Enquanto as vibrações vertiginosas da eternidade me estre-mecem
Ó suicidas incompetentes de lucidez
Vossos espíritos perturbados sofrerão mais represálias!
Pois o tempo vário não deve ser escorrido?
(por Fernando Pellisoli)
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