Este espelho espatifado
Em pedacinhos de longas agonias
E o rosto deitado ao lado dilatou-se em orgias...
Estes efeitos tenebrosos
- mais espelhos em pedacinhos
E eu não sou mais perfeito sem os teus carinhos
Estas faces noturnas
São inconcebíveis semblantes
No entorpecido açoite em morrer nos prováveis amantes?
Esta boca do espelho
Chama-me de asno, pobre e vermelho...
(por Fernando Pellisoli)
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