domingo, 4 de julho de 2010

LUARES MORTOS

Foram-se as baladas dos sonhos
 Em toneladas de garrafas de cervejas lunares

 Carrosséis de ilusões desabaram
 E meus conceitos filosóficos desvirtuaram-se
 Tanto que radicalizei a minha vida de aparências

 A solenidade das estrelas emborcou
 Os meus ideais revolucionários vanguardistas
 E minha arrogância juvenil desalterou-se na inciência

 Ó alvos sonhos da adolescência
 Que saudosos tempos transviados e prateados!

 E os luares mortos esculpiram o poeta!

(por Fernando Pellisoli)

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