O meu quarto
É minha prisão domiciliar,
Onde eu elaboro os meus poemas.
E fico a sonhar
Com um mundo menos injusto...
É onde eu questiono Sistemas
E leio ALLAN KARDEC!
O meu quarto
É o abafo dos meus ais,
E o meu NOTEBOOK sempre ligado
Na euforia dos meus versos.
É o sofrimento tisnado
Na tristeza escarpada...
Se sofrer é viver, estou vivo
O meu quarto
É uma cama sempre desfeita,
E um armário com roupas entulhadas,
E uma pequena estante
Com uma centena de livros:
A leitura é um passatempo
Ao poeta ocioso...
O meu quarto
Sou eu assim quase morto,
Descrevendo a história do HOMEM:
Sou eu translúcido e louco...
(por Fernando Pellisoli)
Nenhum comentário:
Postar um comentário