Eu sinto muito medo
De estar encarnado neste planeta,
De estar morrendo mais cedo
Do que a minha caneta...
Lamentações de outrora
Dilatam a minha ingente loucura,
E estou muito sozinho agora
Nesta vida ingrata e dura...
• Torturas no meu ego
• Enfraquecem a minha vontade,
• Pois eu sou frágil e não nego
• A minha infelicidade...
Dói a dor do meu pranto
Na boca do vento tão insistente;
Mas o ruflar do meu canto
Diz-me que eu sou penitente...
Eu sinto muito medo
De viver toda a minha tristeza,
Pois eu já furei o meu dedo
o E perdi o amor e a beleza...
(por Fernando Pellisoli)
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