o Estou nesta madrugada
• Escorrendo o meu sangue poético,
o Ainda que a vida pétrea esteja sempre gelada.
Morro de tédio no meu ser patético...
Meu silêncio é meu ingente veneno
Resguardando as minhas emoções.
O meu amor é ainda muito pequeno
Nos meus advérbios e nas minhas locuções...
o Estou nesta madrugada
Desnorteando a minha mente de rodeios,
Pois a minha insônia é como se fosse uma tragada
• De maconha em outros meios...
O tique-taque do meu relógio,
Martelando o meu espírito imperfeito,
É como se fosse um presságio
De que no tempo material não sou aceito...
o Estou nesta madrugada,
o Espírito no cativeiro da matéria,
o Aglutinando os meus devaneios indomáveis...
• [no veneno da minha artéria...
(por Fernando Pellisoli)
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