Uma luz me impede
De ver a minha alma reluzindo;
Mas o meu pensamento não cede
A esta luz e vai-se indo...
o Meus olhos arregalados
o São duas pústulas horripilantes;
Mas a vida de todos os algemados
Não sofrem como antes...
Desdobro a face postulada
Numa viagem cíclica das sementes;
Mas pressinto a voz da amada
Nos meus versos ausentes...
Vibrações magnetizantes
Englobam as minhas faces de pudor;
o Mas os meus sonhos eletrizantes
o Vangloriam o meu amor...
Represento a minha vida,
Sob a tutela dos Espíritos Superiores;
Mas a minha estrada repartida
É o meu covil de dores...
(por Fernando Pellisoli)
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