domingo, 27 de junho de 2010

DESTROÇOS ANTIGOS

o Venho de longa data
• Expressando os meus anseios;
o Mas este silêncio me mata
• Ao sonhar com os teus seios...
 Fujo (no meu padecer)
 Desta avenida de ópio empedernida;
 Mas se eu não sei morrer,
 Como desdobrar a minha vida?
 Carrego pedaços escondidos
 Mortificando a alegria do coração;
 Mas se os sonhos estão perdidos,
 Ainda me resta uma solução?...
 Atravesso os pântanos desfloridos
 Numa constatação do indubitável;
 Mas os meus pesadelos vividos
o Escorrem lívidos: sou ingovernável!...
o Se eu perdi a minha lucidez,
o Nesta travessia penosa do viver,
o Devo à tristeza do meu cupidez
 Desvelando todo o meu sofrer...

(por Fernando Pellisoli)






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