o Venho de longa data
• Expressando os meus anseios;
o Mas este silêncio me mata
• Ao sonhar com os teus seios...
Fujo (no meu padecer)
Desta avenida de ópio empedernida;
Mas se eu não sei morrer,
Como desdobrar a minha vida?
Carrego pedaços escondidos
Mortificando a alegria do coração;
Mas se os sonhos estão perdidos,
Ainda me resta uma solução?...
Atravesso os pântanos desfloridos
Numa constatação do indubitável;
Mas os meus pesadelos vividos
o Escorrem lívidos: sou ingovernável!...
o Se eu perdi a minha lucidez,
o Nesta travessia penosa do viver,
o Devo à tristeza do meu cupidez
Desvelando todo o meu sofrer...
(por Fernando Pellisoli)
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