Nas ondas do mar,
Entrelaço o meu pensamento pequeno
Como uma ilha presa no ar,
E bebo o meu veneno...
Na brisa do vento,
Entrego a minha alma descontente
No vácuo de um convento,
E viro uma serpente...
o No podre da fruta,
o Percebo a fragilidade material
o No agonizante da luta,
o E me enojo do Mal...
Na poeira cintilante,
Descrevo o infinito da eternidade
Na súplica de todo amante,
E avanço na idade...
No reluzir das estrelas,
Ultrapasso as avenidas do pranto
Como um pássaro por vê-las:
Na metáfora, sou santo!
(por Fernando Pellisoli)
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