terça-feira, 18 de maio de 2010

CÂNTICO XXVII



Não te demoras
Contando as estrelas.
Queimando-te sob o sol férvido.
Jogando jogos mirabolantes
Na tua vida incerta...
Não queiras ser do mundo
Mais do que tu és de ti mesmo:
Sem rasuras.
Sem tremores.
Sem idiotices.
Sem permanências ignóbeis...
Despedaças-te
Em teu mundo de vitral.
Em teus castelos de areia.
Renovas-te.
Renasças em ti mesmo
Na sabedoria imortal
Do teu espírito
Já glorificado
Em tuas angústias
De luzes...






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