Queimam asfaltos
Silenciam bocas e procuras
E homens cínicos são duras verdades...
Lágrimas da eternidade
Na eloqüência interlocutória astral
Pois urinaram na inocente mocidade baguala
A eterna falência
Dos burocratas locutores
Desfolhando a essência dos delírios...
As vibrações sonoras
Nos suspensórios pelos cantos
E gritos senhoris atolados nos mangues...
E os velhos locutores
Ludibriando o ouvido do povo
Do resto, são as mesmas adúlteras carnes...
(Rafael Gafforelli)
Nenhum comentário:
Postar um comentário