Venham todos
Escutem a alma enérgica do poeta
Saiam dos seus fornos
E venham desprender-se de suas almas surdas
Badalam-se os sinos
A multidão despedaça-se eufórica
As mulheres em devaneios
Na praça anêmica
Venham todos
Aglomerem-se nas ruas e calçadas
Saiam dos seus concretos
E desandem nas faces das mulheres gordas
Badalam-se os sinos
Todos querem ver a súplica poética
Cuidado com os cotovelos
E não descruzem os braços desta heroína
Venham despertar
É chegada a hora da regeneração
Respirem fundo do meu jeito
E não menosprezem a altivez do lanterneiro...
(por Rafael Gafforelli)
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