Signos ardilosos
Poemas mansos e singelos
Em desastres dos amores amaldiçoados
Nos sonhos abafados em vultos psicodélicos
Não quero o vôo raso
Nem quero te comprar à vista;
Quero a liberdade de extravasar loucuras:
Grito esquálido da agonia nauseabunda em vendavais!
Não à tua solenidade
Não aos puídos desta angústia:
Delírios navegando em discos voadores
Sofisticando as tuas dores em secretas correntezas
Eu quero a tua ciência
Não ao gosto profícuo da lisura
Eu quero metamorfosear a ingênua juventude
E desconsiderar a altitude da alegria que me afunda!
Eu navego em discos voadores
Bem longe dos trapaceiros e seus desatinos...
(por Rafael Gafforelli)
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