Dê um sinal de vida
Ó meu povo polvo enrolado:
A tua face sofrida não reclama de nada
Dê um riso de esperança
Nesta tua boca vazia e sem dentes
E mostra a criança enfrentando as tuas ânsias
Dê o teu silêncio oculto
Nos meus ouvidos de poeta atento
E mostra o teu vulto aventurando contra o tempo
Dê o teu gemido de fé
Porquanto a tua dor te consome
Onde tu segues a pé este teu rumo sem sorte?
Dê-me a tua liberdade
Para que eu cante o meu canto
Anunciando a tua verdade desdobrando dores...
(por Rafael Gafforelli)
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