sexta-feira, 25 de junho de 2010

SOL DE LIBERDADE

Ando meio disperso
 Numa canoa de angústias intolerantes
 Levando ao povo o meu poema

 Afago a luz das cores
 Decidindo alertar os teus caminhos
 Em terras de serpentes e medeias
 Ó povo trágico sem tetos!

 A tua tragédia me despertou
 Numa avalanche de agonias revolucionárias
 Que de tão férvida derreteu-se...

 Desejo um sol de liberdade
 Iluminando os teus passos de solidões
 Ó povo da cidade e do campo
 Que vive nas manjedouras!

 Que venha a regeneração
 Como uma lança de esperança verdejante
 Espetando o meu entardecer

 Querem o sorriso nos lábios
 Nesta tua gente de corpos maltrapilhos?

(por Rafael Gafforelli)

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