Ando meio disperso
Numa canoa de angústias intolerantes
Levando ao povo o meu poema
Afago a luz das cores
Decidindo alertar os teus caminhos
Em terras de serpentes e medeias
Ó povo trágico sem tetos!
A tua tragédia me despertou
Numa avalanche de agonias revolucionárias
Que de tão férvida derreteu-se...
Desejo um sol de liberdade
Iluminando os teus passos de solidões
Ó povo da cidade e do campo
Que vive nas manjedouras!
Que venha a regeneração
Como uma lança de esperança verdejante
Espetando o meu entardecer
Querem o sorriso nos lábios
Nesta tua gente de corpos maltrapilhos?
(por Rafael Gafforelli)
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