sábado, 12 de junho de 2010

SOBRE OS AMORES


Preocupas-te em gozar
Todos os dias e todas as noites da tua podre vida.
E que sejam os amores de diversas intenções,
De ramificações adversas do teu próprio meio.
E que sejam de curta duração
Cada momento extenso de sensualidade devassada
Na aba sustentável da tua luxúria.
Tu és assim mesma.
Cheia de ilusões, de castelos encantados, de desamores
Que te debruçam nos abraços de uma vida impura.
Lembras-te:
Quando tu não tiveres mais a insanidade
De trocares os teus amores a cada instante;
Fixas-te num único amor.
No teu amor verdadeiro que se encontra perdido
Dentro de ti mesmo.
E, então, quando não quiseres amar novamente
Encontrarás (em definitivo)
O teu grande amor verdadeiro
Que permaneceu do teu lado o tempo inteiro
[nesta tua vida oca e vazia...


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