As minhas convulsões
São invisíveis fronteiras dos selvagens:
Tresloucadas paixões na pena dos meus versos!
Os assassinos de meninas
São chamas incendiando esperanças
E as verdades minhas são desgraças de angústias
As politicagens desonestas
São serpentes venenosas assassinas
E o nosso suor das testas abre valas nas olheiras...
Os sinos das ilusões
Nesta presciência dos pobres humildes
Doando blusões pra sustentar o ouro dos anéis...
Os estilhaços caudilhos
São perfis das emoções de um povo
E as flechas convulsas na morte sorvendo sonhos?
(por Rafael Gafforelli)
Nenhum comentário:
Postar um comentário