segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

SUSPIROS DO ANOITECER

Nesta fragrância da floração
Cantam os grilos falantes com os pirilampos

A lua prateada se insinua
Compadecendo louvores amorosos alvos
Enluarando os amantes que sonham deslumbrados

As estrelas cintilam em constelações
Abrilhantando os luares desconcertantes de véus

O coaxa dos sapos esverdeados
Ornamentam a orquestra sinfônica do anoitecer
E o rio Guaíba estende-se leitoso à linha do horizonte

A chuva franzina escorre ladeiras
E a sensação térmica de 47 graus espuma odores

E o poeta suspirando solidões!

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