domingo, 14 de fevereiro de 2010

PARA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DA ALEGRIA

Eu sonhei muito em Copacabana
E quem sabe até tenha encontrado uma fada perdida

Ah foi um tempo de serafins lindos
Com olhos azuis e perninhas levemente arqueadas
Que enchiam o meu peito de saudosas e saudáveis alegrias

O amor da mulher amada era intenso
E as minhas verdades não passavam de suposições

Era tão feliz no nosso apartamento
Que me esqueci de conhecer o cristo redentor
E me aventurar no famoso bondinho do pão de açúcar

Ah o meu sorriso era folgado
E eu nem me importava que às vezes passasse fome
Num curtíssimo estágio de alegria do meu viver extasiado

Depois a vida me chamou para ser poeta
E a tristeza escarpada tomou conta do meu coração

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