Quero escrever o meu poema
Mas emoções insólitas rastejam como serpentes
Formas angulosas de angústias
Infiltram-se entre os meus neurônios estupefatos
E a glória literária de uma lírica manchada me sondando
Quero escrever o meu poema
Na transparência cintilante das estrelas
Desejos fulminantes de alucinações
Absorvem a minha lucidez por ser desnecessária
Ainda que a substância da poesia se derrame em prantos
Quero descrever o meu poema
Nesta minha virgindade de criar o inusitado
Ainda que assuste os meus convidados
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