O condomínio está silencioso
Nem parece que hoje começou o carnaval
É evidente que os foliões se foram
Para brincar na avenida e nos bailes e nas ruas
Só o poeta da tristeza que perdeu a graça de saracotear
Madrugada de grilos emudecidos
E cá estou eu a dialogar comigo mesmo
Agora eu ouço fogos de artifícios
Que me trazem lembranças festivas do ano novo
Nunca vi este tipo de comemoração em carnavais vivenciados
Meu poema não precisa de artifícios
Para explodir dentro de mim as emoções mais vivas
Apenas silêncio e serenidade!
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