A minha poesia
É apenas um instante de lucidez
Na escadaria dourada da minha eternidade
São fragmentos de tristezas
E resquícios de alegrias que se foram através dos tempos
A minha poesia
É o que sobrou do anjo de asas caídas
Que sobrevoou a incandescência dos amores perdidos
Na indecência do desamor
O desejo da minha morte
É a sorte que não tive de ser um amante feliz
Suponho que a minha cegueira
Em não ver que o meu destino anda desalinhado
É este caos absoluto da palavra a/deus
A minha poesia
É do tecido das madrugadas insensatas e escarpadas
Que me escapa das minhas mãos sonhando luares
Nenhum comentário:
Postar um comentário