Sou tão triste sozinho
Que estou sempre a conversar comigo mesmo
Cada palavra sendo exposta
Vai esmiuçando os segredos de uma velha criança
Num fogaréu de um metro e oitenta e três de altura de sonhos
Sou tão triste sozinho
Que me apego permanentemente na minha poesia
Se o poeta canta a si mesmo
Nesta diversidade de emoções multicoloridas
É porque a sua multiplicidade de dores abrange a dor do mundo
Sou tão triste sozinho
Pois moro num bosque que se chama solidão
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