Morro todos os dias
Levado pela minha emoção derradeira
São tantos aborrecimentos
Que estendo minha face na morte permanente
Como se os sinos das igrejas não fossem mais badalar
Mas a cada amanhecer
Renasço envolvido na teia do meu sofrimento
Não sei se vivo ou se morro
Nas entranhas de um porvir desequilibrado
Onde o meu desejo insaciável de viver já esmoreceu
Mas em cada triste renascer
Vou tecendo o tecido desta minha eternidade
De morrer minhas mortes de renascimento
Nenhum comentário:
Postar um comentário