domingo, 14 de fevereiro de 2010

LUZ INTERIOR

Quero te confessar segredos
Nesta avalanche de emoções esvoaçadas ao vento

Anunciar os meus rigores amorosos
Que eu tenho ao desfrutar de uma vida sem censuras
Sem a licença do expediente das minhas histéricas enfermidades

Há no meu mundo interior
Uma luz intensa incessante num tempo de serafins

Iluminado de estrelas moleculares
- distribuídas entre lipídios e gorduras e proteínas e carboidratos
Componho minha sinfonia poética hermenêutica

A minha luz poética
É uma espécie de condenação artística nas minhas veias

Escorrem as águas lúcidas de esperanças
Acompanhando a minha temperatura de poeta menor
Enquanto uma nuance de luzes coloridas se abrem no espaço

Minha luz interior
É um respingo do teu luar que me ilumina

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