segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

PERSIGUINDO A SIMPLICIDADE

Sou um poeta quase complexo
Atento em fazer poemas de qualidade inexorável

Não me atento no sentido das palavras
E criar neologismos é ingredientes poéticos
Que salpicam ilusionismos distraindo as sensações

O que importa o sentido dos signos
Se a poesia é sentimento de um raciocínio sensitivo?

Sentir no poema a sua beleza
É a minha simplicidade de convergir tentáculos
Como se a criação artística pretendesse esvoaçar seus véus

Enamorar-se com as palavras
É reatar com a simplicidade quase que esquecida

Ó como eu tento fugir do hermetismo erudito!

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